Acessibilidade física no Jardim Botânico Municipal de Bauru: um estudo e reflexões

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/videre.v16i35.17540

Palavras-chave:

educação ambiental, barreiras físicas, inclusão social

Resumo

Os Jardins Botânicos são espaços voltados para educação, cultura, lazer e conservação do meio ambiente, e por isso devem ser acessíveis ao público. Para que a aprendizagem inclusiva seja viabilizada, suas atividades devem contemplar diferentes idades, classes socioeconômicas e possíveis limitações físicas e cognitivas. Assim, é fundamental que estes locais sejam livres de barreiras físicas, de comunicação e informação e atitudinais. Diante disso, este trabalho realizou o mapeamento das condições de acessibilidade física do Jardim Botânico Municipal de Bauru, a partir da análise da NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, e da observação do local, com o apoio de uma ficha para registro. Ao final, o resultado principal obtido foi a acessibilidade majoritária nos espaços abertos à visitação, com exceção do mirante, além de alguns pontos a serem ajustados. Portanto, o local atende seu público com acessibilidade, principalmente nas atividades de educação ambiental e lazer.

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Biografia do Autor

Verônica DallAcqua Cruz, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Faculdade de Ciências

Mestranda no Programa de Pós Graduação em Biociências - Interunidades Assis/Bauru da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Possui graduação em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) pela Faculdade de Ciências da Unesp - Campus de Bauru. Durante a graduação realizou pesquisas na área de Educação, com ênfase em Educação Especial e Ensino de Ciências. Atualmente, realiza pesquisas no Laboratório de Genômica e Conservação de Peixes (LaGenPe).

Vera Lucia Messias Fialho Capellini, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Unesp

Profa. Titular do Depto de Educação, do Programa de Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem e do Programa de Mestrado Profissional em Docência para a Educação Básica, da FC/ UNESP- Bauru. Diretora da Faculdade de Ciências - FC/UNESP-Bauru (2021-2025). Graduada em Pedagogia pela Universidade Metodista de Piracicaba (1991), Mestrado (2001) e Doutorado (2004) em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos. Realizou em 2012 Pós-Doutorado na Universidade de Alcalá- Espanha, a partir do qual defendeu sua Livre docência em Educação Inclusiva em 2014. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em formação inicial e continuada de professores, prática de ensino, inclusão escolar e avaliação educacional. Líder do Grupo de Pesquisa: A inclusão da pessoa com deficiência, TGD e superdotação e os contextos de aprendizagem e desenvolvimento. É membro do Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação pedagógica (OIIIIPe); ambos cadastrados no CNPQ. É membro do Grupo de Pesquisa Diversidad, Discapacidad e Inclusión Social y Educativa-Diversity, Disability and Social and Educational Inclusion da Universidad de Alcalá - Espanha. Coordenou o Curso de Aperfeiçoamento em Práticas Educacionais Inclusivas em parceria com o Ministério da Educação de 2008 a 2013. Coordenou seis cursos de Especialização da Educação Especial do Redefor, em parceria com SEE/SP e com a SME/SP. Foi Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial- ABPEE (2017-2021).

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Publicado

2024-07-12

Como Citar

Cruz, V. D., & Messias Fialho Capellini, V. L. (2024). Acessibilidade física no Jardim Botânico Municipal de Bauru: um estudo e reflexões. Revista Videre, 16(35), 241–265. https://doi.org/10.30612/videre.v16i35.17540