Acessibilidade física no Jardim Botânico Municipal de Bauru: um estudo e reflexões
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v16i35.17540Palavras-chave:
educação ambiental, barreiras físicas, inclusão socialResumo
Os Jardins Botânicos são espaços voltados para educação, cultura, lazer e conservação do meio ambiente, e por isso devem ser acessíveis ao público. Para que a aprendizagem inclusiva seja viabilizada, suas atividades devem contemplar diferentes idades, classes socioeconômicas e possíveis limitações físicas e cognitivas. Assim, é fundamental que estes locais sejam livres de barreiras físicas, de comunicação e informação e atitudinais. Diante disso, este trabalho realizou o mapeamento das condições de acessibilidade física do Jardim Botânico Municipal de Bauru, a partir da análise da NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, e da observação do local, com o apoio de uma ficha para registro. Ao final, o resultado principal obtido foi a acessibilidade majoritária nos espaços abertos à visitação, com exceção do mirante, além de alguns pontos a serem ajustados. Portanto, o local atende seu público com acessibilidade, principalmente nas atividades de educação ambiental e lazer.
Downloads
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, p. 162. 2015. Disponível em: http://acessibilidade.unb.br/images/PDF/NORMA_NBR-9050.pdf. Acesso em 25 nov. 2022.
BARCHI, Rodrigo. Educação ambiental e (eco)governamentalidade. Ciência & Educação (Bauru), v. 22, p. 635-650, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ciedu/a/3NjWwhkzbHWZ3pNcSCbYczM/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 08 dez. 2022.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 10 jan. 2023.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF, 1999. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 15 dez. 2022.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 339, de 25 de setembro de 2003. Conselho Nacional do Meio Ambiente, 2003. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/Resolucao/2003/res_conama_339_2003_jardinsbotanicos.pdf. Acesso em: 30 out. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB nº 2, de 30 de janeiro de 2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF, 2012.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF, 2015. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 15 dez. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 12 jan. 2023.
CARDOSO, Vinícius Sementili. O Programa de Educação Ambiental do Jardim Botânico Municipal de Bauru (Bauru-SP): a busca por uma identidade. 154f. Dissertação (Mestrado Acadêmico) – UNESP, Faculdade de Ciências, Bauru, 2018.
CITY, Elizabeth A. et al. Aprendendo a ver, desaprendendo a julgar. p. 105-121. In:
CITY, Elizabeth A. et al. Rodadas pedagógicas: como o trabalho em redes pode melhorar o ensino e a aprendizagem. Penso Editora, 2014.
GOMES, Eduardo Andrade; CATÃO, Vinícius; SOARES, Charley Pereira. Articulação do conhecimento em museus de Ciências na busca por incluir estudantes surdos: analisando as possibilidades para se contemplar a diversidade em espaços não formais de educação. Experiências em Ensino de Ciências, v. 10, n. 1, p. 81-97, 2015.
JBMB. Jardim Botânico Municipal de Bauru. c2022. Disponível em: https://www.jardimbotanicobauru.com.br/. Acesso em: 01 dez. 2022.
LAZZARI, Gabrielle. et al. Trilha ecológica: um recurso pedagógico no ensino da Botânica. Revista Scientia Cum Industria, Caxias do Sul, v. 5, n. 3, p. 161 - 167, 2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Gabriele-Zenato-Lazzari/publication/322797964_Trilha_ecologica_um_recurso_pedagogico_no_ensino_da_Botanica/links/5a70946a458515015e63dbcd/Trilha-ecologica-um-recurso-pedagogico-no-ensino-da-Botanica.pdf. Acesso em: 01 nov. 2022.
LOURENÇO, Marcia Fernandes et al. Estudo exploratório sobre o acesso aos museus da Universidade de São Paulo. Revista Eletrônica do Programa de Pós-graduação em Museologia e Patrimônio, v. 9, n. 1, p. 91-113, 2016.
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em Educação - Abordagens Qualitativas, 2ª edição. Rio de Janeiro: E.P.U., 2020.
MONTEIRO, José André Verneck. Sementes de Conhecimento: o potencial dos jardins botânicos como instrumentos didáticos para pesquisa e prática da educação ambiental. Educação Ambiental em Ação, n. 48, p. 1678-0701, 2014.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. Disponível em: https://www.unicef.org. Acesso em: 10 jan. 2023.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Agenda 2030. Disponível em:
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/. Acesso em: 10 jan. 2023.
PEREIRA, Tânia Sampaio; COSTA, Maria Lúcia M. Os Jardins Botânicos brasileiros: desafios e potencialidades. Ciência e Cultura, v. 62, n. 1, p. 23-25, 2010. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252010000100010. Acesso em: 30 out. 2022.
SILVA, Rafael de Souza Mendes et al. A Educação Ambiental e a contribuição dos jardins botânicos na construção de cidades mais saudáveis. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), v. 16, n. 4, p. 497-515, 2021. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/11132. Acesso em: 08 dez. 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.