A utilização do aplicativo Hand Talk como Tecnologia Assistiva no ensino de alunos ouvintes: relato de experiência dentro do ensino remoto emergencial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/riet.v2i2.14453

Palavras-chave:

Língua Brasileira de Sinais. Alunos Ouvintes. Tecnologias assistivas.

Resumo

Essa narrativa tem como intenção relatar o desenvolvimento um projeto pedagógico desenvolvido no período de trabalho remoto, tendo como foco o uso de ferramentas assistivas no ensino de estudantes sem deficiência. Com a intenção de sensibilizar e conscientizar os estudantes de uma escola da rede pública acerca da importância dos processos de comunicação em suas mais variadas formas e a respeito das dificuldades enfrentadas pela comunidade surda para a comunicação com a comunidade falante, foi possibilitado o contato e uso da ferramenta assistiva Hand Talk, que permitiu que os estudantes tivessem contato com a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - e refletissem acerca do seu uso cotidiano, além de possibilitar o contato real dos participantes desse projeto com situações sociais de comunicação por meio da LIBRAS. Por meio do desenvolvimento do projeto, pode-se constatar que, após o contato inicial com essa forma de comunicação, possibilitado pelo uso de uma tecnologia assistiva, estudantes e responsáveis demonstraram uma maior compreensão das dinâmicas comunicativas da comunidade surda e tornaram-se empáticos e conscientes não apenas da necessidade de inclusão social dos surdos, mas também da necessidade dos indivíduos ouvintes serem capacitados para as mais diversas situações de comunicação social entre surdos e ouvintes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luís Gustavo Rodrigues Marcondes, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar - campus Sorocaba

Mestrando em Educação pela Universidade Federal de São Carlos -UFSCar-campus Sorocaba, especialista em Alfabetização e Letramento pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci, especialista em Ludopedagogia e Arte Educação nos Anos Iniciais pela Faculdade de Tatuí e graduado em Pedagogia pelo Centro Universitário Hermínio Ometto (Uniararas). Experiência na área da Educação com ênfase nos processos de Ensino-Aprendizagem, Alfabetização e Processos avaliativos. Atualmente exerce a função de Professor de Educação Básica I junto à Prefeitura Municipal de Sorocaba e Professor de Educação Básica II junto à Prefeitura Municipal de Araçoiaba da Serra, nas quais atua como professor alfabetizador. Vencedor da Primeira edição do Prêmio "Professor Inspirador", promovido pela Prefeitura Municipal de Araçoiaba da Serra, prêmio esse que reconhece as boas práticas realizadas pelos professores da rede municipal de Ensino. Foi membro da Comissão de Estudos acerca da elaboração do plano de carreira dos profissionais do Magistério da Rede Municipal de Araçoiaba da Serra, eleito para representação dos Professores de Educação Básica II, no ano de 2017. Foi membro da Comissão acerca dos processos de Avaliação de Aprendizagem da Rede Municipal de Araçoiaba da Serra, contribuindo com discussões sobre os processos de avaliação e com a elaboração de instrumentos avaliativos para diagnóstico de aprendizagem dos alunos da Rede Municipal de Ensino. É membro do Núcleo de Estudos de Gênero, Diferenças e Sexualidades (NEGDS) - UFSCar-So e do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Narrativas Educativas, Formação e Trabalho Docente (NEPEN) - UFSCar-So. Interessa-se em estudos acerca da formação de professores polivalentes, dos processos de alfabetização, letramento e numeramento e de práticas de ensino-aprendizagem no primeiro ciclo do Ensino Fundamental.

Referências

BAPTISTA, Cláudio Roberto. Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2009

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n°. 9.394/96. (1996).

BRASIL. Instituto Brasileira de Geografia e Estatística. IBGE. Censo demográfico. Brasil, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2017.

CRUZ, G. C. Formação continuada de professores em ambiente escolar inclusivo. Londrina: EDUEL, 2008.

GALVÃO FILHO, T. et al. Conceituação e estudo de normas. In: Brasil, Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia assistiva. Brasília: Corde, 2009. 138p.

HOFFMAN, J. Avaliação: mito & desafio. Uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2003.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos, proposições. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1996.

MENDES, A. Q. S.; FIGUEREDO, F.; RIBEIRO, Dr. A. C. Inclusão de alunos surdos na escola regular: Aspectos linguísticos e pedagógicos. Revista da iniciação cientifica – RIC Cairu. Jun. 2015, vol. 02, nº 02, p. 33-46, Issn 2258-1166.

VASCONCELOS, C. S. Para onde vai o professor? Resgate do professor como sujeito da transformação. 12ª ed. São Paulo: Libertad, 2007.

VYGOTSKY, L.S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Downloads

Publicado

2021-07-28

Como Citar

Rodrigues Marcondes, L. G. (2021). A utilização do aplicativo Hand Talk como Tecnologia Assistiva no ensino de alunos ouvintes: relato de experiência dentro do ensino remoto emergencial. Revista Interdisciplinar Em Educação E Territorialidade – RIET, 2(2), 205–217. https://doi.org/10.30612/riet.v2i2.14453

Edição

Seção

Dossiê 2 - Educação em tempos de pandemia