A “minha” identidade e a “nossa” através das gerações: processos educativos dos adolescentes e jovens

Autores

  • Carina V. Kaplan [Universidade de Buenos Aires - UBA]

Palavras-chave:

Identidade, Juventude, Violência.

Resumo

As relações entre a condição juvenil e a condição estudantil têm variado tal como as transformações culturais e na constituição da subjetividade. Neste trabalho argumentarei como grande parte da literatura sobre o fenômeno da violência no âmbito educativo está arraigada, desde sua origem, por uma visão criminológica de matriz lombrosiana. A história do Ocidente associa a periculosidade aos jovens e desenvolve diversos instrumentos de contenção dessas forças juvenis rebeldes. A exclusão econômica e social soma-se a exclusão simbólica verificada na visão estigmatizada a respeito dos jovens; estabelecendo-se uma diferenciação entre um nós - incluídos, estabelecidos, enaltecidos- e um eles- excluídos, outsiders, minimizados – que antecipa práticas e comportamentos sociais. Estas perspectivas correspondem ao campo acadêmico ao baixo determinismo biológico ou racismo biológico. O parâmetro hegemônico que se aplica para especificar os comportamentos violentos continua reduzido e confinado ao da violência criminal e a indivíduos caracterizados como violentos por natureza.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BOURDIEU, P. La miseria del mundo. Buenos Aires: Fondo de Cultura

Económica, 2007.

BOURGOIS, P. En busca de respeto. Vendiendo crack en Harlem.

Argentina: Siglo XXI, 2010.

CRETTIEZ, X. Las formas de la violencia. Buenos Aires: Waldhuter, 2009.

ELIAS, N. La sociedad de los individuos. Barcelona: Península, 1990.

ELIAS, N. “Civilización y violencia”. En Revista Española de

Investigaciones Sociológicas, Nº 65, p. 141-151, 1994.

ELIAS, N. Ensayo acerca de las relaciones entre establecidos y forasteros.

In Reis, Nº 104, p. 219-255, 2003.

ELIAS, N. Mozart. Sociología de un genio. Barcelona: Península, 1998.

FRANKL V.“El hombre en busca de sentido”. Editorial Herder, Barcelona,

GEBARA, A. Conversas sobre Norbert Elias. Depoimentos para una

Historia do Pensamiento Sociológico. Piracicaba: Biscalchin editor, 2005.

GOUDSBLOM, J.“La vergüenza como dolor social”. En KAPLAN, C. V.

(Coord.) La civilización en cuestión. Escritos inspirados en la obra de

Norbert Elias. Buenos Aires: Miño y Dávila, 2008.

KAPLAN, C. (dir.). Violencia escolar bajo sospecha. Buenos Aires: Miño y

Dávila editores, 2009.

KAPLAN, C. Talentos, dones e inteligencias. El fracaso escolar no es un

destino. Buenos Aires: Colihue, 2008.

KURNITZKY, H. K. Una civilización incivilizada. El imperio de la

violencia en el mundo globalizado. México: Océano, 2002.

MARINI, S. y PEREYRA, M. (eds.). La irrupción del delito en la vida

cotidiana. Relatos de la comunicación política, Buenos Aires: Biblos, 2009.

MUCHEMBLED, R. Una historia de la violencia. Buenos Aires: Paidos,

WIEVIORKA, M. La violencia: destrucción y constitución del sujeto.

Espacio Abierto, jun. 15, (1-2), 239-248, 2006.

WOUTERS, C. “La civilización de las emociones: formalización e

informalización”. En KAPLAN, C. V. (Coord.) La civilización en cuestión.

Escritos inspirados en la obra de Norbert Elias. Buenos Aires: Miño y

Dávila, 2008.

Downloads

Publicado

2011-12-13

Como Citar

KAPLAN, Carina V. A “minha” identidade e a “nossa” através das gerações: processos educativos dos adolescentes e jovens. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 1, n. 2, p. p.10–21, 2011. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/educacao/article/view/1445. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê