The inclusion of indigenous students in public universities through text production

Authors

  • Umberto Euzebio Universidade de Brasília Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional
  • Eduardo Melo Rebouças Universidade de Brasília Estudante no Programa de Pós-Graduação em Linguística.

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v11i27.5660

Keywords:

Text production, indigenous, text genre, inclusion, higher education.

Abstract

The agreement FUB/FUNAI was signed in 2004 to train indigenous professionals. However, students of this system face innumerous problems, such as reading and writing difficulties. Within this work, language was considered to be an interactive socio-cognitive activity, a means for action between participants who are inserted in a determined socio-historical context. In this perspective, the text must be seen as a process of constructing meanings. Therefore, the objective of this work was to evaluate the practice of text production by indigenous undergraduates and its contribution to the understanding and confrontation of the academic reality. As methodology, contextualized reflections regarding the culture and specific training area of each student were proposed. In this way, they produced a text about belonging and a review about a text in the students’ respective areas, going through various revisions, from textual-interactive feedback. Based in a dialogic and sociocultural conception of language, text and genre, the production was worked on starting from a familiarization with scientific language in opposition to common sense as an academic exercise. This practice provided the development of reading and writing skills and promoted an interaction and inclusion of the indigenous students at the University.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Umberto Euzebio, Universidade de Brasília Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional

Licenciado em Biologia e em Letras - Língua Francesa e Portuguesa e em Português do Brasil como Segunda Língua. Doutor, credenciado no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional do Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares da Universidade de Brasília. Áreas de atuação: Identidade, Educação e Acolhimento, Ensino de Língua Portuguesa para Indígenas e Refugiados.

Eduardo Melo Rebouças, Universidade de Brasília Estudante no Programa de Pós-Graduação em Linguística.

Licenciado em Letras e estudante no Programa de Pós-Graduação em Linguística, na área de Linguagem e Ensino.

References

AGUIAR, M. M. et al . Ação afirmativa e inclusão etnico-racial: estudo preliminar das políticas de acesso e permanência na Universidade Federal de Grande Dourados entre 2011 e 2013. O Social em Questão, v. 17, n. 32, 2014. p.101-126.

ALMEIDA FILHO, J. C. P. de; CUNHA, M. J. C. Projetos iniciais em português para falantes de outras línguas. Brasília: EdUnB, Campinas: Pontes, 2007.

ANTUNES, I. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BANIWA, G. J. S. L. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas do Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/ Museu Nacional, 2006.

BANIWA, G. Educação escolar indígena. Revista FAEEBA – Educação e Contemporaneidade. v. 19, n. 33, 2010. p. 35-49.

BARBIER, R. A pesquisa-ação. Brasília: Líber Livro, 2007.

BARBOSA, J. G.; HESS, R. O diário de pesquisa: o estudante universitário e seu processo formativo. Brasília: Líber Livro, 2010.

BERGAMASCHI, M. A. Intelectuais indígenas, interculturalidade e educação. Tellus, v. 14, n. 26, 2014, p. 11-29.

BRASIL. Presidência da República. Lei n. 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o estatuto do índio. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11722167/artigo-48-da-lei-n-6001-de-19-de-dezembro-de-1973. Acesso em: 27 ago. 2016.

BRASIL. Presidência da República. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm. Acesso em: 27 ago. 2016.

CAJUEIRO R. Os povos indígenas em instituições de ensino superior públicas federais e estaduais do Brasil: levantamento provisório de ações afirmativas e de licenciaturas interculturais. Projeto Trilhas de Conhecimento: o Ensino Superior de Indígenas no Brasil, 2006. Disponível em: http://www.trilhasdeconhecimentos.etc.br/educacao_superior_indigena/arquivos/Levantamento%20de%20A%E7%F5es%20Afirmativas.pdf. Acesso em 24 set. 2016.

CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. (Coleção Inovação Pedagógica, v. 1)

COSTA, I. B.; FOLTRAN, M. J. (Orgs.). A tessitura da escrita. São Paulo: Contexto, 2013.

CUNHA, M. J. C. Pesquisa aplicada na área de português para falantes de outras línguas: procedimentos metodológicos. In: ALMEIDA FILHO, J. C. P. de; CUNHA, M. J. C. Projetos iniciais em português para falantes de outras línguas. Brasília: EdUnB, Campinas: Pontes, 2007.

DELL’ISOLA, R. L. P. Gêneros textuais em livros didáticos de língua estrangeira: o que falta? In: DIAS, R.; CRISTOVÃO, V. L. (Orgs.). O livro didático de língua estrangeira: múltiplas perspectivas. Campinas: Mercado das Letras, 2009.

DOLZ, J.; NOVERRAZ, M..; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo: Mercado das Letras, 2004.

EUZEBIO, U.; SARAIVA, A. L. R.; MOREIRA, A. L. C. da; CARDIA, F. M. S. dos; LEAL, A. H. H. Migração e transformações sociais de estudantes indígenas decorrentes de ações afirmativas de inclusão na Universidade de Brasília. In: Anais do XVIII Encontro de Estudos Populacionais da ABEP, Campinas: ABEP, 2012.

FARIAS, I. M. S. de. Inovação, mudança e cultura docente. 1. ed., Brasília: Líber, 2006.

FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 18. ed. São Paulo: Papirus, 2016.

FAZENDA, I. C. A.; TAVARES, D. E.; GODOY, H.P. Interdisciplinaridade na pesquisa científica. 1. ed. São Paulo: Papirus, 2015.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 43.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

GERALDI, J. W. Concepções de linguagem e ensino de português. In: GERALDI, J. W. (Org.) O texto na sala de aula. 5. ed. São Paulo: Ática, 2011, p. 32-38.

GRICE, H. P. Logic and conversation. In: Cole, P., Morgan, J. L. (Orgs.) Syntax and Semantics. n. 3, Speech Acts. New York: Academic Press, 1975, p. 41-58.

HALL, S. A identidade cultura na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP & A, 2005.

JACOBI, R. P. Educação ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 2, 2005, p. 233-250.

KOCH, I. V.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2007.

KOCH, I. V., Elias, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012.

KOCH, I. V. As tramas do texto. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2014.

LINHARES, F. M.; SILVA, T. R. da. O cenário indígeno-universitário atual do país. ANAIS DO CONGRESSO NACIONAL UNIVERSIDADE EAD E SOFTWERE LIVRE, v. 2, n. 2, 2011. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/ueadsl/issue/view/172 Acesso em 24 set. 2016.

LOPES, E. T. Ensino-aprendizagem de química na educação escolar indígena: o uso do livro didático de química em um contexto Bakairi. Quím. Nova Esc., v.37, n.4, 2015, p.249-256.

MARCUSCHI, L. A. Oralidade e Ensino de Língua: uma questão pouco “falada”. In: DIONÍSIO, A. P., BEZERRA, M. A. (Orgs.). O livro didático de Português: múltiplos olhares. 3. Ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

______. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

MORELO, B. Leitura e escrita na universidade para estudantes indígenas: princípios e práticas pedagógicas para uma ação de permanência nos campos das linguagens. 2014. 188f. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) - Instituto de Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.

MOURA, L. B. A. de; MAKIUCHI, M. F. R. de; EUZEBIO, U. Educação superior indígena: algumas reflexões na Universidade de Brasília. In: Zaneti, I. C. B. B. et al. (Orgs.). Programa Conexões de Saberes em cinco tempos. Brasília: Cidade Gráfica e Editora, 2014, p. 39-49.

NUNES, S. M. T. et al. O ensino CTS em educação química: uma oficina para professores e alunos do curso de licenciatura em química da UFG. Poiésis Pedagógica. v. 7, 2009, p.93-108

PAIVA, V. L. M. O. de. Teoria sociocultural. In ______. Aquisição de segunda língua. São Paulo: Parábola, 2014.

ROJO, R. Alfabetismo(s) – Desenvolvimento de competências de leitura e escrita. In: ______. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009.

ROTTAVA, L. A perspectiva dialógica na construção de sentidos em leitura e escrita. Linguagem & Ensino, Vol. 2, No. 2, 1999, p. 145-160.

RUSSO, K.; DINIZ, E. Políticas de ação afirmativa e o direito à educação: desafios de acesso e permanência de estudantes indígenas no estado do Rio de Janeiro. Periferia Educação Cultura & Comunicação. v. 7, n. 1, 2015. p. 46-65.

SANTOS, Roberto Ramos. Índios e universidade: os caminhos da educação superior indígena na amazônia brasileira - Roraima. Indagatio Didactica, v. 7, n. 4, 2015. p. 39-61.

SARTORELLO, Stefano Claudio. Convivencia y conflicto intelectual: jóvenes universitarios indígenas y mestizos en la Universidade Intercultural de Chiapas. REMIE, v. 21, n. 70, 2016, p. 718-757.

SCHOFFEN, J. R.; GOMES, M. S.da; SCHLATTER, M. Tarefas de leitura e produção de texto com base na noção bakhtiniana de gêneros do discurso. In: Silva, K. A., Santos, D. T. (Orgs.). Português como língua (inter)nacional: faces e interfaces. Campinas: Pontes, 2013.

SILVA, L. G. da; LIMA, S. C. de. Desafios da formação de professores indígenas no Brasil: contribuições geográficas. Revista Interface. v. 11, 2016, p. 89-104.

SOARES, D. de A. Produção e revisão textual: um guia para professores de Português e de Línguas Estrangeiras. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.

SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

SOUSA J. N. R. de Os desafios dos estudantes e das instituições no convênio FUNAI – UNB. 2009, 85 f. Monografia (Especialização em Indigenismo e Desenvolvimento Sustentável) - Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasília, 2009.

THIOLLENT, Michel. Pesquisa-ação nas organizações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

TORQUATO JÚNIOR, E. Prolind: uma realidade no processo de formação de professores indígenas. Revista de Estudos Linguísticos, Culturais e da Contemporaneidade, n. 18b, 2016. p. 155-163.

Published

2017-08-18

How to Cite

Euzebio, U., & Rebouças, E. M. (2017). The inclusion of indigenous students in public universities through text production. Raído, 11(27), 507–528. https://doi.org/10.30612/raido.v11i27.5660

Issue

Section

PART IV - ACADEMIC WRITING WITHIN MULTIPLE CONTEXTS OF ACADEMIC FORMATION