Decolonial black semiosis in Carolina Maria de Jesus

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v14i34.10905

Keywords:

Sign. Interpreter. Black woman. Decolonialism.

Abstract

This study aims to discuss the constitution of the sign black woman by Maria Carolina de Jesus’s words, taking as reference fragments of the autobiographical narrati-ve “Favela”, as well as the research problem: how does the sign representation of black wo-men constitute itself in the production textual autobiography of Carolina Maria de Jesus? It starts from the hypothesis that its condition of black is built by the remnants of a colo-nialism that marginalizes the subordinate. It is anchored in the theoretical foundations of Peirce’s Semiotics (2008), regarding sign and representation, under the eyes of Santella (1992/2000/2003) and Araújo (2004), as well as the principles of decolonialism founded by Bernardino-Costa and Grosfoguel (2016), Quintero et al (2019). As for the methodo-logy, this is a qualitative research, in which the method feeds back on phenomenology, considering that the meanings of the sign black woman, inserted in their intersemiotic daily life, move the study.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Mirian Ribeiro de Oliveira, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

Doutora em Letras pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB, Profª. efetiva da Universidadedo Estado da Bahia - UNEB - Colegiado de Letras - CAMPUS VI/Caetité-Ba.

References

ARAÚJO, Inês Lacerda. Do Signo ao Discurso: introdução à filosofia da linguagem. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da Pós-Modernidade. Tradução de Mauro Gama e Cláudia Martinelli Gama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

ARAÚJO, Inês Lacerda. Identidade. Tradução de Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

BALLESTRIN, L. 2013). América Latina e o giro decolonial. In: Revista Brasileira de Ciência Política, nº11. Brasília: 2013. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S0103-33522013000200004. Extraído em dezembro de 2019. p. 89-117.

CAMARGO, Rita de Cássia; CARDOSO, Lourenço. CAROLINA E O DRAMA DA POPULAÇÃO DESCARTÁVEL. In: Língua e Literatura. São Paulo: USP, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2594-5963.lilit.2012.97536. Extraído em dezembro de 2019. p. 161-175.

CÈSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Blumenau: Letras Contemporâneas, 2010.

DAVIS, A. In: Conferência: Atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo. Salvador: UFBA/TVE, 2017.

DE JESUS, Carolina Maria. Favela. In: Onde estaes Felicidade? Dinha e Rafaela Fernandes (Orgs.). São Paulo: Me Parió Revoluções, 2014.

DELLEUZE, Gilles. Proust e os signos. Tradução Antonio Carlos Piquet e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Rio de Janeiro: Fator, 1983.

FERNANDES, J. D. C.. Introdução à Semiótica. In: Linguagens: usos e reflexões. Ana Cristina de Sousa Aldrigue; Jan Edson Rodrigues Leite. (Orgs.). V. 8. 1 ed. João Pessoa: Editora da UFPB, 2011.

FERNANDES, Rafaela Andrea. Prefácio. In: Onde estaes Felicidade? Dinha e Rafaela Fernandes (Orgs.). São Paulo: Me Parió Revoluções, 2014.

FOUCAULT. M. A Ordem do Discurso. São Paulo: Loyola, 1996.

GROSFOGUEL, Ramon; BERNARDINO-COSTA, Joaze. Decolonialidade e perspectiva negra. In: Revista Sociedade e Estado – Volume 31 Número 1. Brasília-DF: Scielo, 2016. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69922016000100002. Extraído em outubro de 2019. p. 15-24.

GROSFOGUEL, Ramon. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Crítica de Ciências Sociais. N. 80, Coimbra: 2008. p. 115-147.

GUIMARÃES, Geny Ferreira. Até onde Carolina nos leva com seu pensamento? Ao poder. In: Onde estaes Felicidade? Dinha e Rafaela Fernandes (Orgs.). São Paulo: Me Parió Revoluções, 2014.

HALL, Stuart. Quando foi o pós-colonial? Pensando no limite. In: Da diáspora: identidades e mediações culturais, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. p. 101-131.

INOCÊNCIO, Nelson. Corpo negro na cultura visual brasileira. In: Educação, Africanidades, Brasil. Brasília: MEC – SECAD – UNB – CEAD. Faculdade de Educação, 2006.

JÚNIOR, Josué Ferreira Oliveira. Literatura, Fronteiras e Margens: Poéticas Fronteiriças na Fronteira Brasil-Paraguai. Línguas e Letras. Cascavel-PR: UNIOESTE, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5935/1981-4755.20180003. Extraído em dezembro de 2019. p. 23-39.

MIGLIEVICH-RIBEIRO, A. (2014). Por uma razão decolonial: Desafios ético-político-epistemológicos à cosmovisão moderna. In: Dossiê: Diálogos do Sul. V. 14. N. 1. Porto Alegre-RS: Civitas, 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2014.1.16181. Extraído em novembro de 2019. p. 66-80.

MIGNOLO, Walter D. Histórias locais / Projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.

MUNANGA, Kabengele. Construção da identidade negra no contexto da globalização. In: Vozes (além) da África. Ignacio G. Dourado (coord.); Gilvan Ribeiro e Renato Bruno (Orgs.). Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2006.

MUNANGA, Kabengele. Negritude: Usos e sentidos. São Paulo: Ática, 1988.

NÖTH, W. Panorama da Semiótica: de Platão a Peirce. São Paulo: Annablume, 1995.

OLIVEIRA, Mirian Ribeiro de. A DISCURSIVIDADE DO NORMAL: UMA IDENTIDADE CONSTRUÍDA. Raído. V. 5, N. 9. Dourados-MS: UFGD, 2011. Disponível em: http://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/download/777/805. Extraído em março de 2018. p. 103-114.

PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. Tradução de José Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 2008.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classifcação social. In: Epistemologias do sul. Maria Paula Meneses (Orgs.). São Paulo: Cortez, 2010. p. 84-130.

QUINTERO, Pablo et al. Uma breve história dos estudos decoloniais. In: MASP Aftrall. Amanda Carneiro (Org.). Tradução de Sérgio Molina e Rubia Goldoni. São Paulo: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, 2019. Disponível em: https://masp.org.br. Extraído em novembro de 2019.

SANTAELLA, L.; NÖTH, Winfried. IMAGEM: cognição, semiótica, mídia. São Paulo: Iluminuras, 2008.

SANTAELLA, Lúcia. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 2003.

SANTAELLA, Lúcia. A Assinatura das Coisas – Peirce e a Literatura. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1992.

SANTAELLA, Lúcia. Teoria geral dos signos. São Paulo: Pioneira, 2000.

SANTOS, Milton. O retorno do território. En: Debates: Territorio y movimientos sociales. Año 6. no. 16. Buenos Aires : OSAL : Observatorio Social de América Latina. CLACSO, 2005. p. 249-261.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2004.

VAN DIJK, T.A. 2008. Racismo e Discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008. 383 p.

Published

2020-07-16

How to Cite

Oliveira, M. R. de. (2020). Decolonial black semiosis in Carolina Maria de Jesus. Raído, 14(34), 37–52. https://doi.org/10.30612/raido.v14i34.10905

Issue

Section

Contemporary culture studies and i (n) dentities: Brazilian and South American interfaces

Most read articles by the same author(s)