As cidades nas escritas da cidade identidade, memória e autoria.

Autores

  • Mari Noeli Kiehl Iapechino PUC/SP
  • Valéria Severina Gomes UFPE

Palavras-chave:

Cidade. Identidade. Memória. Sujeito-autor.

Resumo

Escolheu-se a cidade, em suas escritas, como objeto de estudo, pois nela estão imbricadas as organizações política e social, cercadas por ideologias diversas, o que suscita, em seus sujeitos, memórias individuais e coletivas que juntas formam uma história, num determinado tempo, dentro de um determinado território, e constituem identidades. Locus de manifestação de efervescências, de conflitos e de tensões, a cidade esquadrinhada em seus espaços se comporta à sua maneira e se revela em imagens que delineiam uma memória que não se encontra confessadamente já-lá. Lidar com essa memória demanda, também, desnaturalizar as evidências tanto daquilo que pode e deve ser lembrado quanto daquilo que pode e deve ser esquecido, em seus talhos e retalhos. Dessa forma, a cidade se (re-)significa e permite que o sujeito, pelos vieses da história e da memória, componha sua identidade. A relevância dessa abordagem está, pois, em contribuir para o entendimento da configuração de uma identidade acionada pela leitura dos discursos em diálogo no próprio espaço urbano, com imagens de cidades outras na cidade. As análises efetuadas, em grafites da/na cidade de Recife, com o respaldo da Análise Crítica do Discurso e da História Cultural, têm permitido perceber o sujeito na condição de autor das escritas citadinas, de sua história em sociedade e de transformações dos sentidos de território e de cidade e de construtor de sua identidade em sociedade – sujeito autor e construtor de sua história e de sua identidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

18.12.2008

Como Citar

Iapechino, M. N. K., & Gomes, V. S. (2008). As cidades nas escritas da cidade identidade, memória e autoria. Raído, 1(2), 57–74. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/78

Edição

Seção

ARTIGOS - LITERATURA E PRÁTICAS CULTURAIS