Refletindo sobre artefatos do trabalho do professor e sua natureza prescritiva sob a perspectiva marxista e Interacionista Sociodiscursiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v17i44.17160

Palavras-chave:

Trabalho do Professor, Interacionismo Sociodiscursivo, trabalho prescrito

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir o trabalho do professor de língua inglesa (doravante LI) com base no Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) e no marxismo, a partir de recortes de duas pesquisas em nível de doutorado do Programa de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Londrina e vinculados ao grupo de pesquisa Linguagem e Educação (LED). Ele traz uma reflexão sobre o significado das prescrições no trabalho do professor formador e do professor da educação básica na rede pública e a função que elas ocupam neste contexto, a partir da investigação sobre o material/livro didático selecionado/produzido por professores formadores de professores de LI e dos manuais do professor (MP) de coleções didáticas de LI, aprovados nas avaliações do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) dos anos 2011 e 2014. A discussão desenvolvida neste artigo permite constatar que, as prescrições e autoprescrições que fazem parte do dia a dia do professor podem ser fator gerador de desenvolvimento, contudo, as condições cada vez mais precárias do trabalho docente, nos diversos níveis de ensino, resultam na sobrecarga de trabalho, na desvalorização do professor, podendo tornar os esforços na formação e nas políticas públicas, como é o caso do PNLD e da adoção de livro didático, inócuos

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Biografia do Autor

Alessandra Augusta Pereira da Silva, Universidade Estadual do Paraná

Possui graduação em Letras pela Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (1998). Especialização em Secretariado Bilingüe e Ensino de Língua Inglesa (2001|), é mestre em Letras - Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Paraná (2008) e doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (2015). Foi bolsista do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior pela CAPES e é professora , lotada no departamento de Letras na Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão, bem como atua no ensino de língua inglesa e na orientação de estágio no referido curso. Foi coordenadora do Núcleo de Pesquisa Multidisciplinar da Universidade Estadual do Paraná, campus de Campo Mourão e a primeira pós gratuita do curso de Letras: Estudos da Linguagem. Tem experiência na área de Letras, com ênfase no ensino de língua inglesa e literaturas de língua inglesa e, no Ensino Fundamental, como professora da disciplina de língua inglesa. Atualmente é membro ds grupos de pesquisa Educação e Linguagem, coordenado pela professora doutora Vera Lúcia Lopes Cristovão e do grupo Linguagem, Desenvolvimento e suas Relacões, coordenado pela professora doutora Maria Izabel Rodrigues Tognato,, atuando nas linhas de pesquisa trabalho e formação docente, ensino e aprendizagem de línguas estrangerias.

Cristina Mott Fernandez, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade Estadual de Maringá (1986). É docente de língua inglesa no Instituto de Línguas da Universidade Estadual de Maringá desde julho de 1988. Formou-se Mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2009. Formou-se doutora também em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Possui experiência na área de ensino de Língua Inglesa e Inglês Instrumental. tualmente, é coordenadora pedagógic do NucLi-UEM do programa Idiomas sem Fronteiras do MEC. Trabalha principalmente com os seguintes temas: professor de LE, manual do professor, trabalho do professor, autoconfrontações, Interacionismo Sociodiscursivo (ISD) e Inglês como meio de instrução (EMI).

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Publicado

02.12.2023

Como Citar

Silva, A. A. P. da, & Mott Fernandez, C. (2023). Refletindo sobre artefatos do trabalho do professor e sua natureza prescritiva sob a perspectiva marxista e Interacionista Sociodiscursiva. Raído, 17(44), 215–242. https://doi.org/10.30612/raido.v17i44.17160

Edição

Seção

Linguagem e Educação: 21 anos de Estudos da Linguagem