O Interacionismo Sociodiscursivo e suas contribuições para o ensino de Espanhol como língua estrangeira: um relato de experiências
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v17i44.17103Palavras-chave:
Interaccionismo socio-discursivo, Experiencias formativas, Español como Lengua ExtranjeraResumo
Este manuscrito apresenta um relato de experiências vividas por um profissional da área de espanhol como língua estrangeira em diferentes contextos sócio-históricos. A professora pesquisadora descreve e explica como os construtos teóricos e metodológicos do interacionismo Sociodiscursivo (ISD) fazem parte de sua trajetória como professora na Educação Básica, aluna pesquisadora em programas de pós-graduação e, por fim, formadora de professores na Educação Superior. Os exemplos permitem-nos compreender não só a sua evolução ao longo do tempo, mas também como a sua atuação, ancorada na DSI, pode contribuir para o desenvolvimento das pessoas com quem interage e dos contextos em que atua.
Downloads
Referências
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. Tradução de Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. São Paulo: EDUC, 2003.
BRONCKART, J. P. Os gêneros de texto e os tipos de discurso como formato das interações propiciadoras de desenvolvimento. In: MACHADO, A. R.; MATENCIO, M. L. M. (Org.). Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Campinas: Mercado de Letras, 2006.
BRONCKART, J.P. Teorias da Linguagem: nova introdução crítica. Campinas: Mercado das Letras, 2022.
CRISTOVÃO, V. L. L; NASCIMENTO, E. L. (Org.). Gêneros textuais: Teoria e prática II. Palmas e União da Vitória, PR: Kaygangue, 2005.
CRISTOVÃO, V. L. L. Modelos didáticos para o ensino de língua estrangeira. Londrina: UEL, 2007.
CRISTOVÃO, V. L. L;; NASCIMENTO, E. L. Gêneros textuais: contribuições do interacionismo sócio-discursivo. In: KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B.; SIEBENEICHER, B. (Org.). Gêneros textuais: reflexão e ensino. 2.ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. p. 37-55.
CRISTOVÃO, V. L. L; STUTZ, L. Sequências didáticas: semelhanças e especificidades no contexto francófono como L1 e no contexto brasileiro como LE. In: SZUNDY, P.T.C.; ARAÚJO, J.C.; NICOLAIDES, C.S.; SILVA, K.A. (Orgs.). Linguística Aplicada e Sociedade: ensino e aprendizagem de línguas no contexto brasileiro. Campinas: Pontes Editores, 2011, p. 17-40.
DAVID, P. B., CASTRO FILHO, J. A., SPINILLO, A. G., SIQUEIRA, R. Gêneros assíncronos: instrumentos de interação em ambientes virtuais de aprendizagem. In: Anais do XXVI Congresso da Sociedade Brasileira de Computação. Campo Grande: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 2006.
DOLZ, J., M NOVERRAZ, M., e SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: DOLZ, J. e SCHNEUWLY, B. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2005. p. 81 -108.
DROGUI, A. P.; ZORZO-VELOSO, V. Ensino de espanhol como língua estrangeira: uma proposta com base no gênero carta pessoal. Identidade Científica, v. 3, n.2. Presidente Prudente, 2012, p. 77- 92.
DROGUI, A. P. Interação no meio virtual e desenvolvimento de capacidades de linguagem. In: Vera Lúcia Lopes Cristovão. (Org.). Gênero (textuais/discursivos): ensino e educação (inicial e continuada) de professores de línguas. Campinas: Mercado das Letras, 2018, v. 1, p. 327-349.
DROGUI, A.P. Brasil e Argentina: interação no meio virtual e formação (inicial e continuada) de professores de língua espanhola. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 3, p. 1-31, 2019.
DROGUI, A. P.; CRISTOVAO, V. L. L. Interação Brasil e Argentina: tipos de discurso que predominam no gênero fórum virtual educacional. In: ARAUJO, A.L. et. al. (Org.). Múltiplos olhares sobre internacionalização em letras espanhol e ciências sociais (Brasil-Argentina): pesquisa, ensino e extensão. E-book. Curitiba: Dialética e Realidade, 2020, v. 850, p. 225-250.
FRIEDRICH, J. Lev Vigotsky mediação, aprendizagem e desenvolvimento: uma leitura filosófica e epistemológica. São Paulo: Mercado das Letras, 2011.
HABERMAS, J. Théorie de l’agir communicationnel. v. 1 e 2, Paris: Fayard, 1987.
LEA, M. R.; STREET. B.V. O modelo de “letramentos acadêmicos”: teoria e aplicações. Tradução de Komesu e Fischer. Filologia e linguística portuguesa, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 477-493, jul./dez. 2014.
MACHADO, A. R.; MATENCIO, M. L. M. (Org.). Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Campinas: Mercado de Letras, 2006.
LÓENTIEV, A.N. The Problem of Activity in Psychology. In: WERTSCH, J.V. The concept of Activity in Soviet Psychology. New York: Sharpe, 1979, p. 37-71.
MARCUSCHI, L.A. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A.P.; MACHADO, A.R.; BEZERRA, M.A. Gêneros Textuais & Ensino. (org.) 2.ed. Rio de Janeiro: Lacerna, 2003. p. 19-36.
MIRANDA, F. Géneros de textos e tipos de discurso na perspectiva do interacionismo sociodiscursivo: que relações?. Estudos Linguísticos / Linguistic Studies, Lisboa, p. 81-100, 2008.
MIRANDA, F. Los géneros textuales en la enseñanza de lenguas: razones, problemas y perspectivas. In: RIESTRA, D. Segundas Jornadas Internacionales de Investigación y Prácticas en Didáctica de las lenguas y las literaturas. Universidad Nacional de Río Negro, 2011, p.116-125.
OLIVEIRA, M. K. Vigotsky: aprendizado e desenvolvimento um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes curriculares da educação básica: língua estrangeira moderna. Curitiba: SEED-PR, 2008.
PINTO, B. M ; DROGUI, A. P. . El género textual música en la enseñanza de E/LE. In: FERREIRA, C.C.; MIRANDA, C.V.M. (Org.). (Re)visões sobre o processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras/adicionais. Campinas: Pontes, 2020, v. 220, p. 18-3.
RIESTRA, D. Los textos como acciones de lenguaje, un giro epistemológico en la didáctica de la lengua. Co-herencia, v. 4, n. 7, p. 1-15, 2007.
RIESTRA, D. Didáctica de la lengua: la contribución al desarrollo de las capacidades discursivo-textuales. Cuadernos de la Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales. Universidad Nacional de Jujuy, n. 39, p. 191-206, 2011.
SCHNEUWLY, B. Gêneros e tipos de discurso: considerações psicológicas e ontogenéticas. In: SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. 2. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2010.
SCHNEUWLY, B.; MARTIN, I.L. Vygotskij, o Trabalho do Professor e a Zona de Desenvolvimento Próximo. Educação & Realidade, v. 47, 2022.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
VYGOTSKY, L. S. Pensamiento y lenguaje. España: Paidós, 2015
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.