O ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental: uma proposta metodológica a partir da BNCC

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30612/hre.v8i15.10649

Keywords:

Metodologia por projetos. Legislações educacionais. Intervenção pedagógica.

Abstract

A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) para o Ensino Fundamental (EF) normatiza quais conteúdos ensinar, mas não como devem ser ensinados. Nesse cenário, temos a disciplina de Ciências dos anos iniciais do EF, momento em que os alunos estão numa fase delicada de transição. Norteando-se pelas exigências sociais e legislações educacionais atuais, o trabalho em tela tem como objetivo apresentar uma proposta metodológica para a disciplina de Ciências do EF, pautado nas determinações da BNCC. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, concluímos que a metodologia de projetos se mostra uma alternativa eficaz para atender as exigências sociais e da BNCC.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Cristiane Talita Gromann de Gouveia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO)

Doutora em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) (2019). Mestre em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP) (2016). Graduação em Licenciatura Plena em Matemática (2011) pelas Faculdades Integradas de Ariquemes (FIAR)

Sérgio Candido de Gouveia Neto, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Licenciado em Matemática - Universidade Federal de Rondônia (2002), Mestre em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) - Universidade de São Paulo (2006); Doutor em Educação Matemática - Universidade Estadual Paulista (UNESP-Rio Claro) (2015); Pós-doutorado em Educação Matemática. Professor Adjunto na Fundação Universidade Federal de Rondônia - Campus de Vilhena.

References

ALONSO, M. Comentário – Escola pública: Representações, Desafios e perspectivas. In.: ALONSO, M.; QUELUZ, A.G (org.). O trabalho docente: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

BEHRENS, M.A. Metodologia de projetos: aprender e ensinar para a produção do conhecimento numa visão complexa. In: TORRES, P. L. (ORG) Metodologias para a produção do conhecimento: da concepção à prática. Curitiba: SENAR-PR, 2015, p.217-268.

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2007.2ª edição, 9ª reimpressão.

BRASIL. Lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 dez. 1961. Seção 1, p.11429.

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 ago. 1971.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEMTC, 1997.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

CERQUEIRA, A.G.C. et al. A trajetória da LDB: um olhar crítico frente a realidade brasileira. Ciclos históricos. Ilhéus: UESC, 2009.

DELIZOICOV, D.; ANGOTE, J. A metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 2000. 2ª edição.

FUMAGALLI, L. O ensino de Ciências Naturais no Ensino Fundamental. In.: WEISSMANN, H. Didática das Ciências Naturais: Contribuições e Reflexões. Porto Alegre: Artmed, 2004.

GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995. 141p.

GRACIANI, M.S.S. Pedagogia Social. São Paulo: Cortez, 2014.

KRASILCHIK, M. O Professor e currículo de Ciências. São Paulo: EPU: Editora da Universidade de São Paulo, 2010.

LUKESI, C.C. Avaliação de Aprendizagem na escola. In.: LIBÂNEO, J. C.; ALVES, N. (orgs). Temas de Pedagogia: diálogos entre didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012.

MENEZES J.G.C. A trama do poder: o direito da escola e o supervisor de ensino. In.:

RIBAS, M. H.; CARVALHO, M. A. O caráter emancipatório de uma prática pedagógica possível. In.: ALONSO, M.; QUELUZ, A.G (org.). O trabalho docente: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

ROSEMBERG, E. Perguntas e repostas sobre a BNCC. Plataforma Educacional (PAR). 20 de dezembro, 2018. Disponível em: https://www.somospar.com.br/perguntas-e-respostas-sobre-a-bncc/. Acesso em: 25/10/2019);

SCHNETZLER, R. P. Práticas de ensino em Ciências Naturais: desafios atuais e contribuições de pesquisa. In.: ROSA, D. E. G.; SOUZA, V.C. Didática e prática de ensino: interface com diferentes saberes e lugares formativos. XI ENDIPE, Rio de Janeiro. DPBA, 2002.

SILVA, R.C.S.; PEREIRA, E.C. Currículos de ciências: uma abordagem histórico-cultural. 2011. VIII Encontro nacional de pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC). 2011. Disponível em: http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R0836-1.pdf. Acesso em: 13 de novembro de 2017.

ZABALA, A. A prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Downloads

Published

2020-07-01

How to Cite

Gouveia, C. T. G. de, & Gouveia Neto, S. C. de. (2020). O ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental: uma proposta metodológica a partir da BNCC. Horizontes - Revista De Educação, 8(15), 39–60. https://doi.org/10.30612/hre.v8i15.10649

Issue

Vol. 8 No. 15 (2020)

Section

A BNCC e o Ensino de Ciências no Brasil: fundamentos, práticas e desafios

License

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

 

a.    Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.

b.    Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c.    Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).