La participación quilombola en la política de cuotas
an analysis from the perspective of democratization of the entry into higer education
DOI:
https://doi.org/10.30612/eduf.v14iesp.1.19691Palabras clave:
Política educativa, Reserva de vacantes, Trayectoria escolar, AccesoResumen
El artículo discute la admisión de estudiantes quilombolas en las universidades públicas brasileñas, ya sea a través de la política de cuotas o de una reserva específica de plazas adoptada por algunas instituciones. Destacamos la implementación de cuotas específicas para este grupo social históricamente excluido como parte de la acción afirmativa en la enseñanza superior. Problematizamos la democratización de este nivel de enseñanza desde la perspectiva de la sociología de la educación de Bourdieu, teniendo en cuenta los aspectos jurídicos, históricos y sociales que marcan la trayectoria escolar de estos estudiantes antes y después de ingresar en la enseñanza superior. Este es un extracto de un estudio en el que utilizamos investigación bibliográfica y documental, de tipo explicativo, cuyo análisis es cualitativo. Los resultados muestran que los estudiantes quilombolas son un grupo que lucha por sus derechos, incluyendo el acceso a la educación y las especificidades de estos estudiantes, que provienen de zonas rurales y aún no son considerados en la política de cuotas. Concluimos que la resistencia y la lucha cotidiana se fortalecen con el acceso de todos a la educación superior, especialmente con la entrada de grupos que hasta hace poco estaban al margen de las universidades y que, a través de la Política de Cuotas, amplían sus posibilidades y proyectos al graduarse.
Descargas
Citas
ANDIFES; FONAPRACE. V Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos (as) Graduandos (as) das IFES - 2018. Uberlândia: ANDIFES, FONPRACE, 2019. Disponível em: http://www.fonaprace.andifes.org.br/site/wp-content/uploads/2019/06/V-Pesquisa-do-Perfil-Socioecono%CC%82mico-dos-Estudantes-de-Graduac%CC%A7a%CC%83o-das-U.pdf. Acesso em: 5 fev. 2024.
ARROYO, M. G.; CALDART, R. S.; MOLINA, M. C. (org.) Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004.
ARRUTI, J. M. Da “educação do campo” à “educação quilombola”: identidade, conceitos, números, comparações e problemas. Raízes, Campina Grande, v. 31, n. 1, p. 164-179, 2011. DOI: 10.37370/raizes.2011.v31.325. Disponível em: https://raizes.revistas.ufcg.edu.br/index.php/raizes/article/view/325. Acesso em: 10 fev. 2023. DOI: https://doi.org/10.37370/raizes.2011.v31.325
ARRUTI, J. M. Notas sobre as iniciativas federais em educação no contexto das políticas públicas para quilombos. In: CRUZ, C. M.; SOARES, E G. (org.). Educação escolar quilombola: pilões, peneiras e conhecimento escolar. Curitiba: SEED, 2010. p. 13-31.
BAPTISTA, R. Lei de cotas tem ano decisivo no Congresso. Agência Senado, 11 fev. 2022. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2022/02/lei-de-cotas-tem-ano-decisivo-no-congresso. Acesso em: 29 jun. 2022.
BOURDIEU, P.; PASSERON, J. C. Os herdeiros: os estudantes e a cultura. Florianópolis: Editora da UFSC, 2014.
BRASIL. [Constituição Federal]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/518231/CF88_Livro_EC91_2016.pdf. Acesso em: 11 fev. 2024.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: CNE, 2002. Disponível em: https://gedh-uerj.pro.br/legislacao/resolucao-cne-cp-1-de-18-de-fevereiro-de-2002/. Acesso em: 11 fev. 2024.
BRASIL. Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Brasília: Presidência da República, 2003. Disponível em: https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=DEC&numero=4887&ano=2003&ato=d43MTVE5EeRpWTf21. Acesso em: 29 jun. 2024.
BRASIL. Lei nº 12.711 de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas Universidades Federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá ouras providências. Brasília: Presidência da República, 2012a. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2012/lei-12711-29-agosto-2012-774113-publicacaooriginal-137498-pl.html. Acesso em: 29 jun. 2024.
BRASIL. Lei nº 13.409, de 28 de dezembro de 2016. Altera a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, para dispor sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursos técnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino. Brasília: Presidência da República, 2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13409.htm. Acesso em: 29 jun. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012. Brasília: Presidência da República, 2012b. Disponível em: https://abmes.org.br/legislacoes/detalhe/1307/resolucao-cne-ceb-n-8. Acesso em: 29 jun. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Brasília: MEC, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012. Brasília: MEC, 2012b.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Estatísticas do Censo Escolar. Brasília: InepDATA, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-escolar/resultados/2021. Acesso em: 27 dez. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2018: divulgação dos resultados. Brasília: MEC, 2019. Disponível em: http://www.dowload.inep.gov.br/educação_superior/censo_superior/ documentos/2019/apresentacacao_censo_superior2018.pdf. Acesso em: 6 dez. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Básica 2019: Resumo técnico. Brasília: INEP, 2020. Disponível em: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/resumo_tecnico_censo_da_educacao_basica_2019.pdf. Acesso em: 11 jul. 2020.
BRASIL. Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Programa Brasil Quilombola. Brasília, 2005. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/133/o/Programa_Brasil_Quilombola_2005.pdf. Acesso em: 11 fev. 2024.
CAMPOS, L. R. Do quilombo à Universidade: trajetórias, relatos, representações e desafios de estudantes quilombolas da Universidade Federal do Pará - Campus Belém quanto à permanência. 2016. 133 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências da Educação, Belém, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufpa.br/handle/2011/8450. Acesso em: 29 jun. 2022.
FREITAS, J. B. et. al. As políticas de ação afirmativa nas universidades federais e estaduais (2003-2018). Rio de Janeiro: GEMAA; IESP-UERJ, 2021. Disponível em: https://gemaa.iesp.uerj.br/wp-content/uploads/2021/12/Politicas-de-Acao-Afirmativa-nas-Universidades-Federais-e-Estaduais-2013-2019.pdf. Acesso em: 15 abr. 2023.
GOMES, N. L. Relatório do Parecer CNE/CEB nº 16/2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Escolar Quilombola. Brasília: Ministério da Educação, 5 jun. 2012. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/cne/parecer-ceb-2012. Acesso em: 1 ago. 2022.
HERINGER, R. Políticas de ação afirmativa e os desafios da permanência no ensino superior. In: DIAS, C. E. S. B.; TOTI, M. C. S.; SAMPAIO, H.; POLYDORO, S. A. J. (org.). Os serviços de apoio pedagógico aos discentes no ensino superior. São Carlos: Pedro e João Editores, 2020.
IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua: acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal 2018. Informativo. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101705. Acesso em: 25 fev. 2024.
MAGALHÃES, R. P.; MENEZES, S. C. Ação afirmativa na UFRJ: implantação de uma política e os dilemas da permanência. O Social em Questão, Rio de Janeiro, v. 16, n. 32, p. 2014. Disponível em: https://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/OSQ_32_3_Magalhaes_Menezes_WEB.pdf. Acesso em: 1 ago. 2022.
MOEHLECKE, S. Ação afirmativa: história e debates no Brasil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 117, p. 197-217, 2002. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/550. Acesso em: 10 fev. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742002000300011
NUNES, R. S. R.; VELOSO, T. C. M. A. A permanência na educação superior: múltiplos olhares. Educação e Fronteiras On-line. Dourados, v.6, n. 16, p. 48-63, 2016. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/educacao/article/view/5708. Acesso em: 10 fev. 2022.
OLIVEIRA, D. A. Lei 12711/2012 e os desafios da educação superior pública no Brasil. FLACSO. Cadernos do GEA, Rio de Janeiro, n. 1, p. 5-6, 2012. Disponível em: https://flacso.org.br/files/2012/06/Caderno_GEA_N1.pdf. Acesso em: 12 fev. 2022.
OLIVEIRA, O. C. Comunidades remanescentes de quilombo no Estado do Rio de Janeiro: casos de violência. Boletim Interfaces da Psicologia da UFRRJ, Rio de Janeiro, n. 2, p. 75-82, 2008.
PAULA, L. A. L. Relações raciais e desigualdade: resistências à política de cotas na Universidade. In: SYSS, A. (org.) Diversidade étnico-racial e educação superior brasileira: experiências de intervenção. Rio de Janeiro: Quarted; Edur, 2008.
SANTANA, J. C.; PRADO, E. C. 10 anos de ações afirmativas nas universidades públicas do Brasil: da concepção à avaliação. In: ALENCAR, M. F. S.; MIRANDA, M. H. G.; COSTA, M. F. S. (org.). Educação, Estado e Diversidade: perspectivas e desafios. Recife: Editora da UFPE, 2018. v. 5.
SILVA, P. C.; VIEIRA, A. C.; SANTOS, T. V. Trajetórias de um grupo de estudantes quilombolas na UFVJM. Revista Vozes dos Vales, Minas Gerais, v. 10, n. 19, 2021. Disponível em: http://site.ufvjm.edu.br/revistamultidisciplinar/files/2021/05/PaulaC.pdf. Acesso em: 10 fev. 2022.
SILVA, T. D. Educação escolar quilombola no censo da educação básica. Brasília: IPEA, 2015.
SOUZA, M. A. Educação do Campo: propostas e práticas pedagógicas do MST. Petrópolis: Vozes, 2006.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Resolução Normativa Interna nº 52/CUn/2015, de 16 de junho de 2015. Dispõe sobre a política de ações afirmativas no âmbito da Universidade Federal de Santa Catarina, para os processos seletivos de 2016 a 2022. Boletim Interno da UFSC nº 8112015 de 19/06/2015. Santa Catarina, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/133394/Resolu%c3%a7%c3%a3o%20n%c2%ba%2052%20CUn%202015.pdf. Acesso em: 10 jun. 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Educação e Fronteiras

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.



