Indígenas nas escolas de educação básica da Cidade do México

Autores

  • Nicanor Rebolledo Universidad Iberoamericana-México

DOI:

https://doi.org/10.30612/eduf.v8i22.9045

Palavras-chave:

Educação. Indígenas. Inclusão.

Resumo

Neste artigo, analiso o duplo efeito que provoca a prática intercultural nas escolas de educação básica na Cidade do México, onde crianças de origem indígena são assistidas. Por um lado, elabora alternativas para a implementação da justiça escolar e, assim, permite que os alunos indígenas participem das decisões das escolas e, de outro, segrega e, consequentemente, reforça a exclusão dos alunos. A análise parte do pressuposto de que a prática intercultural promovida pelo EIB desencadeia um complexo processo de: a) reconhecimento da identidade indígena e não indígena; b) a reinvenção da identidade indígena dos alunos; e c) a construção de uma pedagogia das culturas indígenas. É o resultado de uma pesquisa colaborativa realizada em 15 escolas de educação básica na Cidade do México, cujo objetivo principal é promover o bilinguismo de estudantes indígenas e a interculturalidade. A reflexão leva-me a concluir que a abordagem de educação intercultural bilíngue promovida pelo PEIBDF nessas escolas institui políticas de inclusão e, paradoxalmente, incentiva a segregação étnica.

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Publicado

2018-11-20

Como Citar

REBOLLEDO, Nicanor. Indígenas nas escolas de educação básica da Cidade do México. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 8, n. 22, p. 62–71, 2018. DOI: 10.30612/eduf.v8i22.9045. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/educacao/article/view/9045. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: INCLUSÃO, INTERCULTURALIDADE E INOVAÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO SUPERIOR