Memórias de leitura: os ditos e não ditos sobre a leitura escolarizada

Autores

  • Silvane Aparecida de Freitas UEMS

Palavras-chave:

Leitura. Memória. Dialogismo. Linguagem. Professor.

Resumo

Neste artigo, concebe-se a leitura enquanto prática social, ação entre interlocutores, dialogicidade, atividade responsiva. Partindo desses pressupostos, analisamos memórias de leitura dos graduandos do primeiro ano de Pedagogia, com o fito de verificar como se dá o diálogo desses futuros professores com a leitura. Para isso, selecionamos memórias de leitura, de oito graduandos, coletadas nas aulas de Prática de Leitura e Produção de Textos, do Curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade de Paranaíba, objetivando refletir sobre esses discursos, tendo como embasamento os pressupostos teóricos de Bakhtin (1992, 2003) e outros pesquisadores que compartilham da visão de linguagem e de leitura enquanto processo e produção de sentidos entre interlocutores. Consideramos que os futuros professores, ao produzirem suas narrativas, mediante a rememoração e a atribuição de sentidos ao que lhe é significativo, constroem um duplo movimento de identificação/distanciamento que permite o surgimento da singularidade desses sujeitos, o que poderá contribuir para uma ressignificação de seu fazer pedagógico.

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Publicado

2013-11-12

Como Citar

DE FREITAS, Silvane Aparecida. Memórias de leitura: os ditos e não ditos sobre a leitura escolarizada. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 3, n. 7, p. 21–35, 2013. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/educacao/article/view/2769. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê