Uma leitura de O templo e a forca, de Luiz Guilherme Santos Neves: discursividade, persuasão, ironia e polifonia

Autores

  • Maria Amélia Dalvi Universidade Federal do Espírito Santo
  • Márcia Barroso Seufetelli Faculdade Saberes

Palavras-chave:

O templo e a forca. Luiz Guilherme Santos Neves. Polifonia. Ironia. Persuasão.

Resumo

Trata-se de um trabalho de análise crítico-literária do romance histórico O tempo e a forca (1999), de Luiz Guilherme Santos Neves, a partir dos protocolos de leitura fornecidos pela análise do discurso de linha francesa e pela vertente bakhtiniana dos estudos da linguagem, tendo como recorte, sobretudo, o sermão do padre Gregório José Maria de Bene e as ações que, a partir de então, se sucedem. Para tanto, este trabalho propõe-se (re)fazer um percurso histórico juntamente com a narrativa, salientado elementos que tomam parte no embate: a condição social e de época dos envolvidos e a questão cultural tal como abordada no discurso ficcional em foco, que retoma reiteradamente o discurso “original” do padre, por citação, analogia ou paráfrase. Analisa questões de discursividade presentes no texto literário, mediante o reconhecimento de marcas do discurso autoritário e religioso, de estratégias de persuasão aí implicadas e da ironia e da polifonia identificáveis no romance a partir de uma aproximação, por analogia, entre as falas dos personagens em desnível social, cultural e religioso.

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Biografia do Autor

Maria Amélia Dalvi, Universidade Federal do Espírito Santo

Licenciada e mestre em Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo, desenvolve pesquisa de doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da mesma instituição. Seus atuais temas de interesse e pesquisa são a produção literária de Carlos Drummond de Andrade e os livros didáticos de língua portuguesa e literatura, bem como o ensino de leitura na educação básica e superior.

Márcia Barroso Seufetelli, Faculdade Saberes

Licenciada em Letras Português-Inglês, é especialista em Estudos da Linguagem pela Faculdade Saberes, atuando como professora de língua e literatura na educação básica.

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Publicado

05.10.2010

Como Citar

Dalvi, M. A., & Seufetelli, M. B. (2010). Uma leitura de O templo e a forca, de Luiz Guilherme Santos Neves: discursividade, persuasão, ironia e polifonia. Raído, 4(7), 125–138. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/Raido/article/view/527

Edição

Seção

ARTIGOS - LITERATURA E PRÁTICAS CULTURAIS