LA POESÍA AFROPERUANA DE MÓNICA CARRILLO ZEGARRA COMO PROTESTA: UNA LECTURA DEL FEMINISMO NEGRO Y DECOLONIAL EN “JUGUEMOS EN LA JUNGLA”
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v15i38.14824Palabras clave:
feminismos negros y decolonial, racismo, mujeres negras, raza y género.Resumen
En este artículo propongo una lectura del poema “Juguemos en la jungla”, de la poeta afroperuana Mónica Carrillo Zegarra, publicado originalmente en el libro Unícroma, en 2007, en la ciudad de Lima, y posteriormente en versión digital, en 2015, por el Instituto Cervantes. Esta lectura se dedica a destacar la ironía del yo lírico que establece distinciones definitivas entre la vivencia de mujeres blancas y negras, como una crítica al sujeto universal del feminismo estándar. También señalo el proceso de construcción de dicho poema como herramienta de contraposición a la historia canónica que trató de silenciar ese personaje específico, la negra. Para tanto, utilizo textos teóricos de Gayatri Spivak (1998), María Lugones (2011), Chandra Mohanty (2008), Grada Kilomba (2019), Ochy Curiel (2010), y otros.Descargas
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