Feminicídio, tecnologia de gênero e escritura feminina na obra Garotas mortas, de Selva Almada
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v14i35.12166Palabras clave:
Garotas Mortas. Feminicídio. Feminismo. Tecnologia de gênero.Resumen
Neste artigo propomos conduzir uma análise da obra literária Garotas Mortas (2018), de autoria da escritora argentina Selva Almada. A partir das narrativas imbricadas na obra, empreenderemos discussões acerca do feminicídio e de suas raízes históricas e culturais, recorrendo, para tanto, aos estudos feministas promovidos por Perrot (2007) e Muraro (1997). Estabelecendo diálogos com as proposições de Cixous (2017), identificaremos a obra analisada como manifestação da escritura feminina, posto que constrói espaços para a reverberação de vozes até então silenciadas e prega a emancipação do corpo feminino. Traçaremos relações, ainda, entre corpo feminino, gênero, feminicídio e política.
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