A (re) escrita da história na ficção de Leticia Wierzchowski: um estudo dos aspectos políticos e sociais presentes na obra “O menino que comeu uma biblioteca”
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v14i35.12163Palabras clave:
Política e sociedade. Literatura de autoria de mulheres. Leticia Wierzchowski. Segunda Guerra Mundial. Imigração polonesa.Resumen
Os anos que se seguiram à segunda metade do século XX, sob a ótica literária, contribuíram de forma significativa para o surgimento de narrativas ficcionais de autoria feminina, cujas temáticas desvencilharam-se, em maior ou menor grau, de temas até então recorrentes nesse tipo de produção literária, num processo em que o retrato da realidade doméstica passou a dar espaço a debates acerca de aspectos políticos e sociais. É sob essa perspectiva que o presente estudo visa analisar os reflexos da Segunda Guerra Mundial na obra intitulada O menino que comeu uma biblioteca (2018), da escritora sul-rio-grandense Leticia Wierzchowski. Sua construção ficcional possui, como uma de suas principais características, a representação da imigração polonesa, bem como suas memórias e traumas de guerra. Dessa forma, atentamos, neste estudo, para o modo como a autora aborda as questões políticas e sociais do período em sua ficção, rompendo, ao menos em partes, com as características e limitações impostas às narrativas literárias de conteúdo ligado ao feminino.Descargas
Citas
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