O corpo como uma declaração de guerra: pensando os limites da identidade enquanto categoria de análise
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v12i31.8381Palabras clave:
Identidades. Diferenças. Corpo-dispositivo. Biopoder. Necropolítica.Resumen
Rasuras e borrões são marcas presentes nos sujeitos da pós-modernidade, dessa forma, fissuras a um pensamento Moderno são realizadas e suas consequências são sentidas na pluralidade das suas ações. Tomando o corpo como um locus central de análise, neste trabalho escavamos uma ordem discursiva que ao identificar o corpo, tão logo encerra um gradiente de possibilidades através da canalização do desejo. Para tal, recorremos a teóricas e teóricos Pós-Coloniais e Queer, por meio de uma abordagem pós-estruturalista. Pensar os limites da identidade enquanto categoria de análise é, pois, ensaiar uma política da diferença que reflita sobre os fluxos sem interrompê-los ou interditá-los e, sobretudo, sem ignorar a dinâmica material da violência distribuída sobre os corpos que operam fora da lógica hegemônica, isto é, corpos racializados, dissidentes sexuais e desobedientes de gênero.Descargas
Citas
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