She was... Anacaona, The Golden Flower Queen / Ella era… Anacaona, La Reina Flor de Oro (2020), De Viviana S. Torres: Desafios e possibilidades para a formação de leitoras e escritoras decoloniais
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v19i47.19796Palabras clave:
Colonización; Lector literario decolonial; Decolonialidad; Autoría femenina; Pueblos indígenas.Resumen
Los pueblos indígenas, durante la implementación y mantenimiento de la colonización europea en América Latina, fueron relegados a la subalternidad. Aún hoy, aunque se reconozcan estas poblaciones y su Historia, persiste el ocultamiento y la desvalorización de su cultura. No obstante, la Literatura puede confrontar esta marginalización al ofrecer nuevas perspectivas sobre el pasado colonial, permitiendo que el lector "escuche" las voces silenciadas y acceda a episodios históricamente distorsionados. En este sentido, analizamos la obra She was... Anacaona, the golden flower queen / Ella era... Anacaona, la reina flor de oro (2020) de Viviana S. Torres. Demostramos cómo una narrativa bilingüe, escrita por una autora de 10 años, desafía los paradigmas eurocéntricos al recuperar la memoria de Anacaona, líder taína que simboliza la resistencia a la colonización española en los siglos XV y XVI. Nuestro análisis destaca la lectura y la escritura como instrumentos de resistencia frente a la colonialidad que aún perdura en la actualidad. Con base en los trabajos de Lugones (2008; 2014), Fleck (2017; 2023; 2024), Santos (2023), Becher y Fleck (2024), entre otros, discutimos cómo las narrativas híbridas de Historia y ficción pueden contribuir a la formación de lectoras y escritoras decoloniales en América Latina.
Descargas
Citas
BECHER, T. C.; FLECK, G. F. Ressignificações decoloniais da resistência autóctone feminina na história latino-americana: representações literárias de Anacaona. SOLETRAS, n. 50, p. 77-95, 2024. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/87622/52784. Acesso em: 19 fev. 2025. DOI: https://doi.org/10.12957/soletras.2024.87622
DUSSEL, E. 1492: O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade: conferências de Frankfurt. Tradução de Jaime Clasen. Petrópolis: Vozes, 1993.
FLECK, G. F. O romance histórico contemporâneo de mediação: entre a tradição e o desconstrucionismo – releituras críticas da história pela ficção. Curitiba: CRV, 2017.
FLECK, G. F.; CORBARI, C. C. [Orgs.]. Narrativas híbridas de história e ficção infantis e juvenis brasileiras: leituras. São Carlos: Pedro & João Editores, 2023.
GENETTE, G. Discurso da narrativa. Tradução de Fernando Cabral Martins. Lisboa: Vega, [s. d.].
JOUVE, V. A leitura. Tradução de Brigitte Hervor. São Paulo: UNESP, 2002.
LEAL, V. M. V. O feminismo como agente de mudanças no campo literário brasileiro. STEVENS (org.). Mulher e literatura 25 anos: raízes e rumos. Florianópolis: Mulheres, 2010. p. 183-207.
LUGONES, M. Colonialidad y Género. Tabula Rasa, Bogotá, Colombia, n. 9, p.73-101, 2008. Disponível em: https://www.revistatabularasa.org/numero-9/05lugones.pdf. Acesso em: 20 FEV. 2025. DOI: https://doi.org/10.25058/20112742.340
LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2014000300013
MIGNOLO, W. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Tradução de Marco Oliveira. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 32, n. 94, p. 1-18, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/nKwQNPrx5Zr3yrMjh7tCZVk/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 21 fev. 2025. DOI: https://doi.org/10.17666/329402/2017
QUIJANO, A. Colonialidad del Poder y Clasificacion Social. Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórico-estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. Buenos Aires: CLACSO, 2014.
SANTOS, V. P. d. Uma trajetória das narrativas híbridas de história e ficção infantil e juvenil no Brasil: as ressignificações do passado como vias de descolonização na formação leitora. 2023. 424 p. Tese (Doutorado em Letras) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 2023. Disponível em: https://tede.unioeste.br/handle/tede/6855. Acesso em: 19 fev. 2025.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. São Paulo: Autores associados, 2013.
SOARES, M. B. Comunicação e expressão: o ensino da leitura. ABREU, M. (org.). Leitura no Brasil: antologia comemorativa pelo 10.º COLE. Campinas: Mercado Aberto, 1995.
TORRES, V. S. She was... Anacaona, the golden flower queen / Ella era... Anacaona, la reina flor de oro. Nova Iorque: Cayena Press, 2020.
ZOLIN, L. O. Literatura de autoria feminina. In: BONNICI, Thomas. ZOLIN, Lúcia Osana (orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. 3. ed. Maringá: Eduem, 2009. p. 327-336.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
