“O Horla (primeira versão)”, de Guy de Maupassant, e os procedimentos de composição narrativa do gênero fantástico
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v17i43.16409Palabras clave:
O Horla, Gênero fantástico. , Construção narrativa.Resumen
A publicação, em 1970, de Introdução à literatura fantástica, de Tzvetan Todorov, é um marco delimitador dos estudos do fantástico. A partir da publicação, Todorov passa a ser visto como uma referência natural de paradigma, e os estudos acerca do fantástico começam a ser apontados como antecessores, contemporâneos ou sucessores à publicação. Todorov segue uma concepção genológica, diferente de outros teóricos. Filipe Furtado publica, em 1980, A construção do fantástico na narrativa, seguindo, também uma perspectiva genológica. Furtado, no entanto, corrige falhas e completa faltas que observa na obra de Todorov. A proposta deste ensaio é demonstrar, em “O Horla (Primeira versão)”, de Gui de Maupssant, os procedimentos de construção narrativa do fantástico conforme expressos por Furtado.
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