Aspectos sobre a estrutura morfológica dos nomes em Manxineru (Aruák)
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v15i39.14829Palabras clave:
Língua indígena Manxineru, Morfologia nominal, Família Aruák.Resumen
A presente pesquisa tem como objetivo a descrição de aspectos da morfologia Manxineru com foco especial na estrutura dos nomes e a relação deles com outras classes de palavras. A língua Manxineru conta com aproximadamente 1.106 falantes, que vivem em 12 aldeias na Terra Indígena Mamoadate, localizada no sudoeste do estado do Acre, Brasil. Para este trabalho, foi de fundamental importância a colaboração de três falantes nativos da língua Manxineru, que proporcionaram a construção e revisão de um banco de dados, que contém mais de 1700 itens lexicais. Com esses dados, foi possível, na perspectiva da linguística descritiva, elaborar o presente artigo, tendo como suporte teórico trabalhos de Couto (2012) e (2016), Hanson (2010), Matteson (1954), Ramirez (2001), Rodrigues (2002) entre outros. Para este artigo, foi possível descrever algumas características da morfologia dos nomes do Manxineru, como, por exemplo, a existência de marcador de aspecto e de gênero nos nomes; a obrigatoriedade da concordância de gênero entre nomes e adjetivo; a presença de um mediador de posse; além de verificarmos alguns dos fenômenos característicos das línguas Aruák, que são a distinção entre nomes absolutos e nomes relativos e a presença produtiva dos prefixos possessivos e pessoais.
Descargas
Citas
AIKHENVALD, Alexandra Y. The Arawak language family of The Amazonian languages. Cambridge: Cambridge University Press. 1999b, p. 65–106.
AIKHENVALD, Alexandra Y. DIXON, R. M. W. (Org.). The Amazon languages. Cambridge: Cambridge University Press, 1999a, p. 107 – 124.
CABRAL, A. S. A. C.; MANXINERY, L. A.; COUTO, F. P. ; MANCHINERI, M. S. Bases culturais para atribuição de gênero em Manxineru. Revista Brasileira de Linguística Antropológica, v. 7, p. 321-341, 2015.
CAMPBELL, Lyle. Typological characteristics of South American indigenous languages. In: The indigenous languages of South America: a comprehensive guide. Berlin/Boston: Radboud University Nijmegen, 2012.
CAMPBELL, Lyle; GRANDONA, Verónica. The indigenous languages of South America: a comprehensive guide. Berlin/Boston: Radboud University Nijmegen, 2012.
CLARK, Eve V. Morphology and Language Acquisition. In: The Handbook of Morphology. SPENCER, Andrew; ZWICKY, Arnold (org.). Stanford University and Ohio State University, 2007. p. 259-328.
COSERIU, E. Sobre las categorías verbales (partes de la oración). Revista de Linguística Aplicada. Concepción, 1972. p.7-25.
COUTO, Fábio Pereira. Contribuições para a Fonética e fonológica da língua Manxineru (Aruák). Dissertação (Mestrado em Linguística). Brasília: Universidade de Brasília, 2012, 128 p.
COUTO, Fábio Pereira. Conexões entre processos morfofonológicos e acento em Manxineru: a variedade Yine (família Aruák) falada no Brasil. Tese (Doutorado em Linguística). Brasília: UnB, 2016, 368 p.
HANSON, M. A Rebecca. A Grammar of Yine(Piro). Bundoora, Victoria, Australia: 2010. [Tese de Doutorado]. pp. 382.
KIEFER, Ferenc. Morphology and Pragmatics. In: The Handbook of Morphology. SPENCER, Andrew; ZWICKY, Arnold (org.). Stanford University and Ohio State University, 2007.
MATTESON, Esther. Piro phonemes and morphology. 11. Berkeley: Kroeber Anthropological Society Papers, 1954.
RAMIREZ, Henri. Línguas Arawak da Amazônia Setentrional: comparação e descrição. Manaus, Universidade do Amazonas, 2001.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Raído
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 3.0.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.