O ícone e o ídolo em alguns poemas de Ruy Belo

Autores

  • Marcos Aparecido Lopes Universidade Federal da Grande Dourados

Palavras-chave:

Ícone. Alegoria. Ruy Belo.

Resumo

Este artigo discute as relações entre poesia, filosofia e teologia nas seguintes obras de Ruy Belo: Aquele grande rio Eufrates (1961) e Transporte no tempo (1973). As análises de alguns poemas fundamentam-se nas distinções teóricas entre ícone e alegoria presentes em Gilbert Durand, A imaginação simbólica, e em Jean-Yves Leloup, O ícone: uma escola do olhar. O recorte do corpus poético e teórico estabelece um diálogo com um dos procedimentos retóricos expressivos do poeta português: a descriptio (descrição de um objeto artístico – pintura, escultura ou fotografia – em que o sujeito lírico apresenta a sua mundividência). A indagação última é averiguar se Ruy Belo reorientou a interlocução entre a criação poética e os discursos filosóficos e teológicos da cultura portuguesa.

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Publicado

18.12.2008

Como Citar

Lopes, M. A. (2008). O ícone e o ídolo em alguns poemas de Ruy Belo. Raído, 1(2), 97–107. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/Raido/article/view/81

Edição

Seção

ARTIGOS - LITERATURA E PRÁTICAS CULTURAIS