A banalização do insólito na modernidade líquida: uma leitura d'O ex-mágico da Taberna Minhota

Autores

  • Marcela de Castro Ávila Aguiar Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Campus São José do Rio Preto (UNESP/IBILCE)

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v12i29.7780

Palavras-chave:

Conto fantástico brasileiro. Insólito banalizado. Murilo Rubião.

Resumo

Este artigo propõe a investigação do fantástico na obra do contista Murilo Rubião. Constitui-se da análise do conto “O ex-mágico da Taberna Minhota” publicado no primeiro livro do autor, O ex-mágico (1947), ancorada na teoria da modernidade líquida de Zygmunt Bauman (2001). O estudo tem como perspectiva a construção da identidade na literatura à época em que o autor produziu e publicou suas narrativas ficcionais e, para tanto, busca a conexão entre essa produção literária e o contexto sócio-político brasileiro. Essa análise pretende demonstrar que a estética muriliana, mais que representar um novo modo discursivo na literatura brasileira, ilustrou aspectos da sociedade líquido-moderna, como a fluidez identitária, uma vez que esses contos retratam uma sociedade desordenada, cujas estruturas sociais são alteradas frequentemente, fazendo escapar ao sujeito um modo de se firmar como indivíduo e agente social.

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Biografia do Autor

Marcela de Castro Ávila Aguiar, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Campus São José do Rio Preto (UNESP/IBILCE)

Doutoranda em Letras na UNESP, campus São José do Rio Preto.

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Publicado

05.12.2018

Como Citar

Aguiar, M. de C. Ávila. (2018). A banalização do insólito na modernidade líquida: uma leitura d’O ex-mágico da Taberna Minhota. Raído, 12(29), 95–112. https://doi.org/10.30612/raido.v12i29.7780

Edição

Seção

DO FANTÁSTICO E SEUS ARREDORES