Estabelecendo parâmetros enunciativos para a avaliação de Relatórios de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa

Autores

  • Silvana Silva UNIPAMPA

Palavras-chave:

Linguística da enunciação. Indicação de subjetividade. Estágio supervisionado em língua portuguesa. Avaliação.

Resumo

Constatamos que não há o estabelecimento de critérios de avaliação de estágios supervisionados em âmbito nacional. Cumpre a nós pensá-los a partir  de pesquisas situadas em âmbitos regionais (Dornelles, 2012).  Este artigo tem como objetivo elaborar categorias analíticas para a avaliação de relatórios de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa. Para realizar tal propósito, valemo-nos do aporte teórico da Linguística da Enunciação (Flores e Teixeira, 2005; Flores et. al., 2009). Elencamos as categorias enunciativas que permitam demonstrar que o aluno  se apropria do seu próprio planejamento durante a prática docente. Considera-se, portanto, o aspecto operacional da enunciação (Ono, 2007).  Tomando  os conceitos de Benveniste de índices essenciais e procedimentos acessórios de indicação de subjetividade (demonstrados em Aresi, 2011) e  os conceitos agenciamento, apropriação, compreensão, reconhecimento (Flores et. al, 2009), elaboramos uma reflexão metodológica. Apresentamos a análise de excerto da Apresentação de um (1) Relatório de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa, orientado por mim no segundo semestre de 2012 na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Bagé, RS.  Temos como resultado que a Apresentação prima por uma progressiva ampliação do interlocutor, ‘tu-alunos’ para ‘vocês-alunos de EJA’, revelando então uma Apresentação bem-sucedida do Projeto de Ensino do Estágio.

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Biografia do Autor

Silvana Silva, UNIPAMPA

Professor Assistente da área de Língua Portuguesa da UNIPAMPA.

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Publicado

17.05.2014

Como Citar

Silva, S. (2014). Estabelecendo parâmetros enunciativos para a avaliação de Relatórios de Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa. Raído, 8(15), 175–190. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/Raido/article/view/2795

Edição

Seção

POLÍTICA DE FORMAÇÃO INICIAL