Territórios móveis de uma escrita feminina em construção: perspectiva contemporânea de exílio e literaturas migrantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v14i35.11866

Palavras-chave:

Autoria feminina. Exílio. Literaturas migrantes. Pensamento de(s)colonial

Resumo

O artigo tem por objetivo propor uma reflexão acerca de como a escrita feminina no Brasil se constrói sobre um território móvel e produtivo, abrindo espaço para novas perspectivas apontadas pelos estudos contemporâneos. Escritoras e pesquisadoras desempenham um papel como intelectuais que extrapola os domínios da arte e da cultura e se inscrevem como opção política e de resistência. Deste modo, através de uma breve referência a uma história de literatura de escrita de mulheres, nacional e regional, revista pela pesquisa de Araújo (2006), Duarte (2018) e Pellegrini e Sena (2014), propomos a ampliação dos estudos e das leituras para, em seguida, incentivar a reflexão sobre como o exílio e os movimentos migratórios se inscrevem na perspectiva contemporânea da escrita feminina. É neste sentido que se instaura também o pensamento de(s)colonial, inaugurando uma nova episteme, ou pelo menos um novo posicionamento frente à (ou ao lado da) epistemologia retórica da modernidade, nas palavras de Mignolo (2019), o que exige uma postura intelectual que responda, satisfatoriamente, às novas formas de apresentação dos discursos e narrativas pautados no entendimento das literaturas das minorias, de ‘fronteira’, na intersecção com a autoria feminina.

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Publicado

17.11.2020

Como Citar

Oliveira, M. F. de. (2020). Territórios móveis de uma escrita feminina em construção: perspectiva contemporânea de exílio e literaturas migrantes. Raído, 14(35), 157–172. https://doi.org/10.30612/raido.v14i35.11866

Edição

Seção

Política e sociedade na literatura de autoria de mulheres