Interseccionalidad y pensamiento contracolonial: reflexiones para la inclusion de personas con discapacidad
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v16i35.17544Palabras clave:
Interseccionalidad, contracolonialidad, personas con deficiencia, InclusiónResumen
Este estudio tiene como objetivo presentar reflexiones sobre el concepto de interseccionalidad acunado por Kimberle Crenshaw y el pensamiento contracolonial elaborado por Nego Bispo como paradigmas importantes para la inclusion de personas con discapacidad. Se sostiene que tales epistemologias colaboran, de manera interdisciplinaria, en la lucha contra el capacitismo entrelazado con outras opresiones sociales como el racismo, el machismo, la lgbtqiapn+fobia, la xenofobia, que producen procesos peculiares de exclusion. La investigacion tiene un caracter descriptivo y explicativo con una metodologia exploratoria. En primer lugar, se presenta un panorama de la interseccionalidad, una herramienta teorico-metodologica que permite comprender que la experiencia de la discapacidad esta marcada por relaciones de genero, raza/etnia, orientacion sexual, religiosidad/creencia, generacion/edad, nacionalidad/regionalidad, clase. Social. Posteriormente se elaboraron algunas reflexiones basadas en el pensamiento contracolonial. Finalmente, nuestro analisis muestra que la colonialidad invisibiliza a las personas con discapacidad y que la interseccionalidad y la contracolonialidad son caminos epistemicos importantes para validar el conocimiento ancestral y la pluralidad como bases para la inclusion.
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