Participación social en la política ambiental brasileña: de la ascensión al desmantelamiento
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v15i32.16896Palabras clave:
Participación social, Gobierno de Bolsonaro, Democracia, AutoritarismoResumen
Según la Constitución de 1988, Brasil es una República Federativa cuya política, además de ser legitimada por medios electorales y directos, cuenta con la participación de la sociedad civil organizada, que promovería la gestión compartida de las políticas públicas con el Estado. Sucede que el Gobierno de Jair Bolsonaro impulsó una cruzada antiparticipación, mediante la cual extinguió varios cuerpos colegiados y erosionó tantos otros. Así, a través del método histórico-deductivo y apoyándose en fuentes documentales y bibliográficas, este artículo intenta analizar la participación social brasileña en la perspectiva de la política ambiental, entre 2003 y 2022, con el fin de verificar sus procesos de ascenso y caída. Sin embargo, para que la participación social se base en una política de Estado, con miras a la construcción de una soberanía popular verdaderamente democrática, es necesario no sólo reconstruir la red participativa, sino dotarla de la fuerza y las capacidades suficientes para insertarse en el Estado.
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