Grupos reflexivos para mulheres lésbicas à luz da decolonialidade da sexualidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/videre.v15i33.18036

Palavras-chave:

Violência Doméstica, Sexualidade, Invisibilidade

Resumo

A violência doméstica e familiar é absorvida, no Brasil, pela esfera da heterossexualidade, sendo que violações dessa espécie, ocorridas em outras formas de relacionamento, são invisibilizadas. Este cenário também acarreta desproteção e ausência de direcionamento de políticas públicas para o enfrentamento da problemática. Além disso, a dinâmica violenta em relacionamentos homoafetivos possui especificidades. Uma das políticas de enfrentamento à violência doméstica são grupos reflexivos. No entanto, as diretrizes a respeito deles se direcionam a pessoas envolvidas em relacionamentos heterossexuais. Por isso, quais parâmetros podem ser utilizados para a elaboração de um grupo reflexivo de mulheres lésbicas que cometeram violência contra a parceira? Partiu-se da hipótese, posteriormente confirmada, de que esses serviços devem abranger uma compreensão teórica da violência à luz da colonialidade da sexualidade, desenvolvida sob a ótica da pedagogia feminista negra, por profissionais capacitados para manejar emoções humanas. Utilizou-se o método indutivo, somado a pesquisas bibliográficas.

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Biografia do Autor

Tayana Roberta Muniz Caldonazzo, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Jurídica da Universidade Estadual do Norte do Paraná, na linha de pesquisa Direito e Vulnerabilidades. Mestra e Graduada em Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Em parceria com a Editora Juruá, publicou o livro "Violência doméstica contra a mulher: a desconstrução da masculinidade hegemônica". Participante dos Grupos de Pesquisa Direitos: Estado e Bioética, Grupo de Estudos e Pesquisas em Infâncias, Crianças e Educação Infantil (GEPICEI/UENP), e DAV - Direito, Arte e Vulnerabilidades (UENP). Professora de Direito Civil na Faculdade de Ibaiti/PR (FEATI). E-mail: tayana.rmc@gmail.com.

Carla Bertoncini, Universidade Estadual do Norte do Paraná

Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (subárea de concentração Direito Civil) - PUC (2011). Mestre em Direito pela Instituição Toledo de Ensino - ITE (2001). Bacharel em Direito pela Instituição Toledo de Ensino - ITE (1992). Advogada. Atualmente é professora adjunta do curso de Pós-graduação stricto sensu (Mestrado/Doutorado) e do curso de graduação da Faculdade de Direito do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Norte do Paraná - UENP, Campus de Jacarezinho/PR e professora de Direito Civil (Direito de Família e Sucessões) da UNIFIO-Ourinhos/SP. E-mail: carla.bertoncini@uenp.edu.br.

Raissa Jeanine Nothaft, Universidade Federal de Santa Catarina

Raíssa Jeanine Nothaft Professora Substituta no Bacharelado Interdisciplinar em Gênero e Diversidade da Universidade Federal da Bahia. Doutora pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Ciência Política e Bacharela em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Cocoordenadora do Núcleo de Pesquisa e Ensino em Políticas Públicas e Interseccionalidade (NEINTER). Integrante da Rede Lesbi Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3933-0379 Email: raissapesquisadora@gmail.com

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Publicado

2023-12-15

Como Citar

Caldonazzo, T. R. M., Bertoncini, C., & Jeanine Nothaft, R. (2023). Grupos reflexivos para mulheres lésbicas à luz da decolonialidade da sexualidade. Revista Videre, 15(33), 51–72. https://doi.org/10.30612/videre.v15i33.18036

Edição

Seção

Artigos