GRUPOS DE REFLEXIÓN PARA MUJERES LESBIANAS A LA LUZ DE LA DESCOLONIALIDAD DE LA SEXUALIDAD
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v15i33.18036Palabras clave:
Violencia doméstica. Sexualidad. Invisibilidad.Resumen
En Brasil, la violencia doméstica y familiar es absorbida por la esfera de la heterosexualidad, y las violaciones de este tipo que ocurren en otras formas de relación son invisibilizadas. Este escenario también lleva a la desprotección y a la ausencia de políticas públicas para enfrentar el problema. Además, la dinámica de la violencia en las relaciones entre personas del mismo sexo tiene sus propias especificidades. Los grupos de reflexión son una de las políticas para abordar la violencia doméstica. Sin embargo, están dirigidos a personas que mantienen relaciones heterosexuales. Entonces, ¿qué parámetros se pueden utilizar para diseñar un grupo reflexivo para mujeres lesbianas que han ejercido violencia contra su pareja? Se partió de la hipótesis, que se confirmó, de que estos servicios deberían incluir una comprensión teórica de la violencia a la luz de la colonialidad de la sexualidad, desarrollada desde la perspectiva de la pedagogía feminista negra, por profesionales capacitados para manejar las emociones humanas. Se utilizó el método inductivo, junto con la investigación bibliográfica.
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