A decolonização da Bioética na América Latina
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v13i27.12905Palavras-chave:
Bioética principialista. Bioética latino-americana. Colonialidade. Desigualdade socioeconômicaResumo
Nesta pesquisa, analisa-se a Bioética na América Latina como alternativa ao universalismo moral proposto pela Bioética principialista. Empregaram-se os métodos de revisão bibliográfica e pesquisa descritiva, bem como as técnicas de investigação bibliográfica, fichamentos, categorias, referentes, e análise de conteúdo do material. A Bioética consiste na reflexão ética acerca da conduta humana e suas consequências sobre a vida de todos os seres vivos. A extrema desigualdade socioeconômica existente na América Latina decorre do fato de que, com o fim da colonização europeia, os poderes políticos e econômicos locais mantiveram relações de dominação sobre grande parte da população local, em especial os negros, os nativos e seus descendentes. Manteve-se igualmente a imitação dos modos de vida e a reprodução dos conhecimentos europeus. A Bioética latino-americana deve atentar ao fato de que as realidades locais são diferentes das dos países centrais, portanto as teorias lá desenvolvidas não são suficientes para resolver os problemas locais. A Bioética que se desenvolve na América Latina defende que apenas a redução das desigualdades socioeconômicas e a melhoria das condições de acesso aos bens básicos à vida digna, por meio de políticas públicas, levam à efetiva libertação das condições precárias da vida e ao livre desenvolvimento das potencialidades.Downloads
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