Serviços ecossistêmicos culturais no Pampa gaúcho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/riet.v4i1.16511

Palavras-chave:

Cultura, Pecuária familiar, Paisagem

Resumo

Atualmente, o Pampa Gaúcho é considerado como um ecossistema ameaçado, o qual apresenta grandes áreas de reconversão para lavouras e silvicultura, contribuindo para a segregação da paisagem e a desvalorização dos modos de vida do campo com a inserção de culturas diversas. O objetivo da pesquisa é assinalar às transformações da paisagem e, uma análise dos Serviços Ecossistêmicos Culturais (SEC) no Pampa. A identidade cultural dos pecuaristas familiares identifica os elementos da natureza intimamente relacionados à formação de um contexto cultural, sempre atrelado à prática do trabalho no campo, a lida campeira que resulta em serviços ecossistêmicos de conhecimento, tais como a doma, o pastoreio, a esquila e a lida caseira. A análise sob a forma de entrevistas semiestruturadas com 16 entrevistados (10 técnicos e 06 pecuaristas familiares) em áreas protegidas no entorno da Área de Proteção Ambiental (APA) do Ibirapuitã/BR e no Valle del Lunarejo/UY, na fronteira entre Sant’Ana do Livramento/BR e Departamento de Rivera/UY, assim como a observação nas visitas a campo, permitiu identificar os Serviços ecossistêmicos de Identidade Cultural, o Patrimônio Cultural, a Identidade espiritual, a Inspiração, a Beleza cênica, a Recreação e o Turismo.

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Biografia do Autor

Roberto Verdum, Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ Professor/Titular (Geografia)

Possui graduação em Licenciatura em Geografia (1987) e Bacharelado em Geografia (1988) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestrado (1993) e Doutorado (1997) em Géographie et Aménagement pela Université de Toulouse Le Mirail, França. Atualmente, é Professor Titular do Departamento de Geografia/IGEO/Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde atua desde 1989 no curso de Graduação em Geografia; desde 1998 nos cursos de Pós-graduação em Geografia/IGEO e Desenvolvimento Rural/FCE e desde 2007 no curso de Graduação EAD em Desenvolvimento Rural ? PLAGEDER/PGDR/FCE. Tem experiência na área de Geociências, Geografia e Desenvolvimento Rural, com ênfase em Geomorfologia, atuando nos seguintes temas: análise ambiental, paisagem, desertificação e arenização. Na coordenação de grupos de pesquisa destacam-se: a) Arenização/desertificação - questões ambientais (http://www.ufrgs.br/areais-pampa). b) Laboratório da Paisagem PAGUS - UFRGS (https://pagusufrgs.wordpress.com). Na coordenação de convênio internacional destaca-se: Capes/Cofecub (2017-2020): Qualités de produits territorialisés au Rio Grande do Sul (QUALPROSUL), entre o PPG em Geografia/IGEO/UFRGS e o Laboratoire Espace Société/Le Mans Université, França.

Luís Alberto Pires da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ Pesquisador Pagus

Possui graduação em Licenciatura curta em Ciências e Plena em Biologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1987) e mestrado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008). Atualmente é docente em preparação para Vestibulares, ENEM e Concursos. Tem experiência na área de Biologia e Educação, ênfase em Ecologia, atuando principalmente nos seguintes temas: arenização, impacto ambiental, educação ambiental, paisagem e areais.

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Publicado

2024-09-25

Como Citar

Netto, T., Verdum, R., & Pires da Silva, L. A. (2024). Serviços ecossistêmicos culturais no Pampa gaúcho. Revista Interdisciplinar Em Educação E Territorialidade – RIET, 4(1), 12–37. https://doi.org/10.30612/riet.v4i1.16511