Reflexões sobre o ensino de Língua Portuguesa em contexto indígena
DOI:
https://doi.org/10.30612/nty.v5i7.7801Palabras clave:
Ensino. Língua portuguesa. Escola indígena,Resumen
Este trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa que teve como finalidade diagnosticar, compreender e refletir sobre o ensino de língua portuguesa no contexto bilíngue de uma escola indígena de uma reserva indígena da região de Dourados/MS. Sabe-se que o Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas/RCNEI, bem como outros documentos oficiais sobre educação intercultural indígena apontam para a garantia de educação intercultural, bilíngue e diferenciada para a população indígena. A língua caracteriza-se como objeto de poder e identidade de um povo, entretanto, no contexto indígena, a imposição do português como língua única está muito presente. Neste trabalho pretende-se apresentar as reflexões sobre as práticas de ensino e concepções de ensino e aprendizagem de língua portuguesa presentes na comunidade analisada. Assim, pretende-se colocar em evidência quais os conceitos de ensino de língua subjacentes nas escolhas e práticas docentes no contexto intercultural indígena da região. Nossa perspectiva teórica terá como norte as reflexões da Linguística Aplicada e as pesquisas em educação escolar indígena e ensino de língua portuguesa como segunda língua.Descargas
Citas
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. (2013). Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas, SP: Pontes.
AMARAL, Luiz. (2011). “Bilinguismo, aquisição, letramento e o ensino de múltiplas línguas em escolas indígenas no Brasil”. In: Cadernos de Educação Escolar Indígena – Faculdade Intercultural. JANUÁRIO, E. & SILVA, F. S. (Org.). Cáceres. UNEMAT, v. 9, n. 1.
ANTUNES, Irandé. (2003). Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial.
BRASIL. Ministério da Educação (1996). Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília.
BRASIL. Ministério da Educação (1998). RCNEI - Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília: MEC/SEF.
BRASIL. Câmara de Educação Básica (1999). RESOLUÇÃO CEB Nº 3, de 10 de Novembro de 1999.
BORGES, Agueda Aparecida da Cruz. (2013). “Língua Portuguesa para índios Munduruku: desafios e possibilidades de ensino”. In: D’ANGELIS, W. R. (Org.) Ensino de Português em comunidades indígenas: (1ª e 2ª língua). Campinas, SP: Curt Nimuendajú.
BRUNO, Lúcia. (2011). “Gestão da educação escolar indígena diferenciada: contradições, limites e possibilidades”. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 92, n. 232, p. 639-662, set./dez.
CAVALCANTI, Marilda Cavalcanti. (2006).“Um olhar metateórico e metametodológico em pesquisa em linguística aplicada”. In: Por uma Lingüística Aplicada Indisciplinar. (Org.) Luiz Paulo da Moita Lopez. Parábola Editora.
D’ANGELIS, Wilmar. (2012). Aprisionando sonhos: a educação escolar indígena no Brasil. Campinas, SP: Curt Nimuendajú, p. 01-70.
D’ANGELIS, Wilmar. (Org.). (2013). Ensino de Português em comunidades indígenas: (1ª e 2ª língua). Campinas, SP: Curt Nimuendajú, 2013.
FAIRCLOUGH, Norman. (2008). Discurso e Mudança Social. Brasília. Editora Universidade de Brasília.
FERREIRA, Luisa Lucimar. (2013).“Produção de Jornal nas aulas de Português 2ª língua (Projeto Ibaorebu – Munduruku)”. In: D’ANGELIS, W. R. (Org.) Ensino de Português em comunidades indígenas: (1ª e 2ª língua). Campinas, SP: Curt Nimuendajú.
GERALDI, João Wanderley. (2002). “Prática da Leitura na Escola”. In: O texto na sala de aula. (Org.) João Wanderley Geraldi. Ática. HAMEL, R. E. (2013). “Relaciones entre lenguas y políticas linguísticas en la
globalización”. In: SBERRO, S.; HARPELLER, R. N. (eds). Lengua y Poder. Un régimen lingüístico para américa del norte. Thundes Bay: Lakehead University Centre for Northen Studies, p. 28-53.
KLEIMAN, Angela. (2002). Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. Campinas, SP: Pontes.
MAHER. T. M. (1994). “O Ensino de Língua Portuguesa nas Escolas Indígenas”. Em Aberto, Brasília, ano 14, n.63, jul./set.
MAHER, T. M. (2010). “Políticas Linguísticas e Políticas de Identidade: currículo e representações de professores indígenas na Amazônia ocidental brasileira”. Currículo sem Fronteiras, v.10, n.1, pp. 33-48, Jan/Jun.
MELLO, L. e ROJAS, J. (2012). Educação, Pesquisa e Prática Docente em Diferentes Contextos. Campo Grande/MS, Life Editora.
MONSERRAT, R. M. F. (2006). “Planejamento Linguístico nas Sociedades Indígenas do Brasil Hoje: O Espaço e o Futuro das Línguas Indígenas”. In: GRUPIONI, D. B. (Org.). Formação de Professores Indígenas: repensando trajetórias. Brasília. MEC/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
PEREIRA, M. C. (2013). Desafios de Ensinar Português em Cenário Indígena – O caso de Mato Grosso do Sul. In: SILVA, Kleber Aparecido da/SANTOS, Danúsia Torres dos (Orgs). Português como Língua (Inter) Nacional: Faces e Interfaces. Campinas, SP: Pontes.
RAMOS, M. A. S. (2002). O Ensino de Língua Portuguesa na Escola Tengatuí Marangatu de Dourados. Monografia/UEMS.
SANTOS, L. A. (2005). “Considerações sobre o ensino de Português como segunda língua a partir da experiência com professores wajãpi”. Cadernos de Educação Escolar Indígena – 3º Grau indígena. Barra do Bugres: UNEMAT, v. 4, n. 1.
SWAIN, Merrill. (1986). “Bilinguismo sem lágrimas”. In: CUMMINS, J. e SWAIN, Merril Bilingualism in Education: aspects of theory, research and practice. Tradução: Wilmar R. D'angelis, 8 PP. Londres: Longman.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).