Perspectivas em formação: Saberes da floresta (2020), de Márcia Wayna Kambeba, na formação docente e as literaturas indígenas na sala de aula

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/nty.v11i18.17888

Palabras clave:

Literaturas Indígenas, Práxis, Decolonial, Formação Docente, Multiculturalismo, Lei º 11.645/2008

Resumen

As literaturas Indígenas, de África e Afrodiaspóricas são essenciais para uma formação docente pautada nas relações étnico-raciais e consistente com a abordagem de temas contemporâneos que afetam a sociedade em diferentes escalas, auxiliando na criação de pontes para o aprendizado de indígenas e não-indígenas, alimentando o diálogo sobre as diversas formas de pensar o mundo. Esta
pesquisa qualitativa de abordagem bibliográfica se propõe a dialogar sobre a contribuição das literaturas indígenas na formação docente em Letras para o atendimento consistente da Lei 11.645/2008, tendo como obra principal Saberes da Floresta (2020), de Márcia Wayna Kambeba.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernanda Vieira de Sant'Anna, UEMG

UEMG

Carolina Demétrio de Oliveira Costa, UEMG

UEMG

Citas

BRASIL. 1996. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 23 dez.

BRASIL. 2008. Lei nº 11.645/08 de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

CANDAU, Vera Maria Ferrão. 2016. “Cotidiano escolar e práticas interculturais”. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, 46 (161): 802-820.

CANDAU, Vera Maria. 2008. “Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica”. In: MOREIRA, Antonio Flavio; CANDAU, Vera Maria (Org).

Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, Vozes, p. 13-37.

FREIRE, Paulo. 2001. “Carta de Paulo Freire aos professores”. Estudos avançados, São Paulo, 15 (42): 259-268.

GRAÚNA, Graça. 2012. “Literatura Indígena no Brasil contemporâneo e outras questões em aberto”. Educação & Linguagem, São Paulo, 15 (25): 266-276.

IBGE. 2010. Censo 2010: população indígena é de 896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas. In: https://censo2010.ibge.gov.br/n oticiascenso.html?view=noticia&id=3&idnoticia=2194&busca=1&t=censo-2010-populacaoindigena-896-9-mil-tem-305-etnias-fala-274. (acessado em 20 dez. 2021).

KAMBEBA, Marcia Wayna. 2020. Saberes da floresta. São Paulo, Jandaíra.

LORDE, Audre. 2019. “Idade, raça, classe e gênero: mulheres redefinindo a diferença”. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro, Bazar do Tempo, p. 239-249.

TRUDELL, John. 2008. “Co-Optation”. In: TRUDELL, John. Lines from a mined mind. Foreword by Louise Erdrich. Golden, Fulcrum, p. 115-116.

VIEIRA, Fernanda. 2021a. “Espaços de escuta: fazer ouvir as epistemologias de Abya Yala”. Rev. Igarapé, Porto Velho, 14 (2): 7-15.

VIEIRA [SANT’ ANNA], Fernanda. 2021b. Ruptura histórica e abordagem criativa: uma cartografia de identidades nativas. Tese de Doutorado em Letras, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Publicado

2023-12-31

Cómo citar

Sant’Anna, F. V. de, & Costa, C. D. de O. (2023). Perspectivas em formação: Saberes da floresta (2020), de Márcia Wayna Kambeba, na formação docente e as literaturas indígenas na sala de aula. Revista Ñanduty, 11(18), 64–76. https://doi.org/10.30612/nty.v11i18.17888

Número

Sección

Universidades em transformação? Tensionamentos e possibilidades a partir de múltiplos olhares