Práticas pedagógicas no ensino de ciências dos anos iniciais da educação fundamental no contexto de uma escola municipal de Vitória/ES
DOI:
https://doi.org/10.30612/hre.v8i15.12286Palavras-chave:
Ensino de Ciências. Práticas Pedagógicas. Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Base Nacional Comum Curricular.Resumo
Oferecer aos alunos uma educação científica de qualidade é ponto chave para o desenvolvimento científico e tecnológico de uma nação e para formar alunos com capacidade de realização de uma leitura mais crítica acerca do meio que vivem, facilitando a tomada de decisões da vida cotidiana. O objetivo geral do nosso trabalho investiga relatos sobre as práticas pedagógicas dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental. É um trabalho de natureza qualitativa com observações e entrevistas semiestruturadas conduzidas com professores da escola municipal selecionada em Vitória, Espírito Santo. A metodologia foi construída a partir das seguintes etapas: fase exploratória; coleta de dados e análise de conteúdo temática proposta por Laurence Bardin. Identificamos dificuldades no que tange à formação inicial e continuada no Ensino de Ciências entre os professores da escola de ensino fundamental. Identificamos também que as práticas pedagógicas relatadas estão mais frequentemente apresentadas de forma fragmentada sem relação com o contexto social e com outras disciplinas. Os relatos ainda indicam o ensino por investigação está pouco presente na escola analisada. Portanto é mais que urgente promover ações afirmativas de formação continuada para o educador na área científica, planejadas e atreladas às práxis cotidianas dos estudantes.
Downloads
Referências
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.
BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília: 1996.
BRASIL, Ministério da Educação, (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, MEC/SEF.
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Ciências da Natureza no Ciclo de Alfabetização. Caderno 08 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2015.
BRASIL. Base Curricular Comum Nacional: educação é a base. Ministério da Educação, 2018.
CHEVALLARD, Y. La Transposición Didáctica: del saber sabio al saber enseñado. Editora Aique, Argentina, 1991.
CHASSOT, A. Ensino de ciências no começo da segunda metade do século da tecnologia. In: LOPES, A. C. e MACEDO, E. (orgs.). Currículo de ciências em debate. Campinas: Papirus, 2004, p. 13-44.
FABRI, F.; SILVEIRA, E. M. C. F. O ensino de Ciências nos anos iniciais do ensino fundamental sob a ótica CTS: uma proposta de trabalho diante dos artefatos tecnológicos que norteiam o cotidiano dos alunos. Investigações em Ensino de Ciências – V18(1), pp. 77-105, 2013.
FERNANDES, R. C. A.; NETO, J. M. Inovações Pedagógicas no Ensino de Ciências dos Anos Iniciais: um estudo a partir de pesquisas acadêmicas brasileiras (1972-2012). XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências –XI ENPEC Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC–3 a 6 de julho de 2017.
FUMAGALLI, L. O ensino de ciências naturais no nível fundamental da educação formal: argumentos a seu favor. In: WEISMANN, H. Didática das ciências naturais. Contribuições e reflexões. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
GATTI, B. A. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educ. Soc. Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379, out-dez, 2010.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOLDSCHMIDT, A, I. O Ensino de Ciências nos anos iniciais: sinalizando possibilidades de mudanças. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências. UFSM, 2012.
GOMES, R. Análise e interpretação dos dados de pesquisa qualitativa. In: Deslandes, Suely Ferreira (Org). Pesquisa social: teoria, método e atividade. 34. Ed – Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
INEP/MEC. Relatório Brasil no PISA 2018. Versão Preliminar. Brasília, 2019.
KRASILCHICK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências. Revista São Paulo Em Perspectiva. v. 14, n. 1, 85-93. 2000.
KRASILCHICK, M; MARANDINO, M. Ensino de Ciências e Cidadania. 2ª ed. São Paulo: Editora Moderna, 2007.
LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar : ciência e cotidiano / Alice Ribeiro Casimiro Lopes. – Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999.
LUDKE, M.; ANDRE, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MACEDO, M. V.; NASCIMENTO, M. S.; BENTO, L. Educação em Ciência e as “Novas” Tecnologias. REVISTA PRÁXIS | ano V | nº 9 | junho de 2013.
MINAYO, M. C. S. O desafio da pesquisa social. In: Deslandes, Suely Ferreira (org.). Pesquisa social: teoria, método e atividade. 34. Ed – Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
OLIVEIRA, S. S.; BASTOS, F. Perspectivas de professores dos anos iniciais do ensino fundamental quanto à sua formação em serviço. In: BASTOS, F.; NARDI, R. Formação de professores e práticas pedagógicas no Ensino de Ciências – contribuições da pesquisa na área. São Paulo: Escrituras, 2008.
POZO, J. I.; CRESPO, M. A. G. A aprendizagem e o ensino de ciências: do conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
SAVIANI, D. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação. v. 14 n. 40 jan./abr. 2009.
SASSERON, L. H. Interações discursivas e investigação em sala de aula: o papel do professor. In: CARVALHO, A. M. P. (org.). Ensino de ciências por investigação. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
SOMAVILLA, A. S.; ZARA, R. A. Ciências e o Ensino de Ciências no Brasil. Experiências em Ensino de Ciências, v. 11, n. 3, 2016.
UNESCO. Ensino de Ciências: o futuro em risco. 2005.
VEIGA, I. P. A. Formação de professores para a Educação Superior e a diversidade da docência. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 14, n. 42, p. 327-342, maio/ago. 2014.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).