Indígenas nas escolas de educação básica da Cidade do México

Autores

  • Nicanor Rebolledo Universidad Iberoamericana-México

DOI:

https://doi.org/10.30612/eduf.v8i22.9045

Palavras-chave:

Educação. Indígenas. Inclusão.

Resumo

Neste artigo, analiso o duplo efeito que provoca a prática intercultural nas escolas de educação básica na Cidade do México, onde crianças de origem indígena são assistidas. Por um lado, elabora alternativas para a implementação da justiça escolar e, assim, permite que os alunos indígenas participem das decisões das escolas e, de outro, segrega e, consequentemente, reforça a exclusão dos alunos. A análise parte do pressuposto de que a prática intercultural promovida pelo EIB desencadeia um complexo processo de: a) reconhecimento da identidade indígena e não indígena; b) a reinvenção da identidade indígena dos alunos; e c) a construção de uma pedagogia das culturas indígenas. É o resultado de uma pesquisa colaborativa realizada em 15 escolas de educação básica na Cidade do México, cujo objetivo principal é promover o bilinguismo de estudantes indígenas e a interculturalidade. A reflexão leva-me a concluir que a abordagem de educação intercultural bilíngue promovida pelo PEIBDF nessas escolas institui políticas de inclusão e, paradoxalmente, incentiva a segregação étnica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BESALÚ, X. Diversidad y educación. Madrid: Editorial Síntesis, 2002. (Colleción Teoría e Historia de la Educación.)

BOURDIEU, P. y PASSERON, C. La reproducción. Elementos para una teoría del sistema de enseñanza. México: Fontamara, 1996.

GELNER, E. Cultura, identidad y política. El nacionalismo y los nuevos cambios sociales. Barcelona: Gedisa, 1989.

HARGREAVES, A. Profesorado, cultura y posmodernidad (cambian los tiempos, cambia el profesorado).Madrid: Moratta, 2003.

KYMLICKA, W. Ciudadanía multicultural: una teoría liberal de los derechos de las minorías. Barcelona: Paidós, 1996.

KYMLICKA, W. La política vernácula. Nacionalismo, multiculturalismo y ciudadanía. Barcelona: Paidós, 2003.

MIGUEZ, M.P. Nunca es tarde para comenzar. Bilingüismo indígena y enseñanza bilingüe en primaria. En: Teresinha Bertussi y G. González (Coord.). Anuario educativo mexicano. México: UPN/Porrúa Hermanos, 2007. p. 95-115.

REBOLLEDO, N. Antropología y educación intercultural. Perspectivas interdisciplinarias. En: Mechthild Rutsch y Mette Wacher (Coord.). Alarifes, Amanuenses y Evangelistas. Tradiciones, personajes, comunidades y narrativas de la ciencia en México. México: Instituto Nacional de Antropología e Historia/Universidad Iberoamericana, 2004. p. 397-418. (Colección Científica, Serie Antropología.)

REBOLLEDO, N. Educación interrumpida. Un caso de migración y bilingüismo en la ciudad de México. México: Ediciones de la Universidad Pedagógica Nacional, 2007. (Colección Más Textos.)

SCHÖN, D. La formación de profesionales reflexivos. Hacia un nuevo diseño de la enseñanza y el aprendizaje de las profesiones. Barcelona: Paidós, 1987.

WAGNER, R. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.

Publicado

2018-11-20

Como Citar

REBOLLEDO, N. Indígenas nas escolas de educação básica da Cidade do México. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 8, n. 22, p. 62–71, 2018. DOI: 10.30612/eduf.v8i22.9045. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/9045. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: INCLUSÃO, INTERCULTURALIDADE E INOVAÇÃO PEDAGÓGICA NO ENSINO SUPERIOR