Da palavra neutra à palavra própria: formas de conceber a palavra na escrita acadêmico-científica

Autores

  • Poliana Dayse Vasconcelos Leitão Universidade Federal da Paraíba
  • Regina Celi Mendes Pereir Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

Palavra Neutra. Palavra Própria. Subjetividade. Responsabilidade Enunciativa. Monografia.

Resumo

Nossa experiência discursiva individual constrói-se e desenvolve-se a partir da apreensão da palavra de outrem. Nesse processo dialógico, concebemos a palavra de diversas formas, impregnando-a de diferentes graus de subjetividade e de diferentes níveis de responsabilidade enunciativa. Contudo, no âmbito acadêmico-científico, a neutralidade é concebida como critério de cientificidade e frequentemente almejada pelos pesquisadores. Essa habitualidade é fruto da recomendação – e, em alguns casos, da imposição – de alguns manuais de Metodologia Científica, bem como da NBR 6028:2003 da ABNT. Considerando esse antagonismo, em nosso trabalho, investigamos os modos de conceber a palavra em elementos pré-textuais de monografias de concluintes de Licenciatura em Letras, centrando-nos nas marcas de subjetividade. Para consecução de nosso objetivo, fundamentamo-nos nos estudos acerca do dialogismo (BAKHTIN, 1993 [1920], 2003 [1952-1953]) e nos pressupostos teórico-metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999, 2006).

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Biografia do Autor

Regina Celi Mendes Pereir, Universidade Federal da Paraíba

Professora adjunto IV do Departamento de Letras Clássicas e Vernácula e do Programa de Pós-graduação em Linguística.

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Publicado

18.12.2014

Como Citar

Leitão, P. D. V., & Pereir, R. C. M. (2014). Da palavra neutra à palavra própria: formas de conceber a palavra na escrita acadêmico-científica. Raído, 8(16), 57–78. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/3746

Edição

Seção

ARTIGOS - LINGUÍSTICA E LINGUÍSTICA APLICADA