O processo de derivação na formação de “sinais” em libras: uma análise morfofonológica a partir do primeiro dicionário de Libras
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v15i39.14909Palavras-chave:
Libras, Derivação, FormaçãoResumo
Esta pesquisa propôs expandir os estudos linguísticos da Libras aprofundando-se em dados restritos a essa língua. Tem-se como objetivo observar, a partir do primeiro dicionário, intitulado Iconographia dos Signaes dos Surdos-Mudos, de Flausino José da Gama (1875), quais sinais serviram de base para o processo de derivação na formação de outras palavras em Libras. Os pressupostos teóricos utilizados foram de Farias; Lima (2015) entre outros. Por meio das análises, verificou-se quais são os possíveis sinais que serviram como base para a formação de novos sinais.
Downloads
Referências
BAGGIO, Maria A. NOVA, Maria da Graça C. Libras. [Livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2017.
BRASIL, Diário Oficial da República Federativa do. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF, 24 ago., 2002.
BRASIL, Diário Oficial da República Federativa do. Decreto-Lei n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da lei n. 10.436/2002, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, DF: 23 de dezembro de 2005.
CAPOVILLA, F. C. RAPHAEL, Walkíria Duarte & MAURÍCIO, Ana Cristina. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue: novo Deit-Libras Língua de Sinais Brasileira. Vol. 1: sinais de A a H. São Paulo: Inep – Cnpq Capes, Edusp, 2013.
CHAGAS, Paulo. A mudança linguística. pp. 141-163. In: FIORIN, José Luiz (Org.) Introdução à Linguística I. Objetos teóricos. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2005.
CHAGAS, Paulo. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue: novo Deit-Libras Língua de Sinais Brasileira. Vol. 2: sinais de I a Z. São Paulo: Inep – Cnpq Capes, Edusp, 2013.
DINIZ, Heloise Gripp, A História da Língua de Sinais Brasileira (Libras): um estudo descritivo de mudanças fonológicas e lexicais. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catari-na, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2010. Disponível em:
http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/93667. Acesso em 10 de jun. 2021.
FARIA-NASCIMENTO, Sandra Patrícia de. A organização dos morfemas livres e presos em LSB: reflexões preliminares. IN: QUADROS, Ronice Muller de, STUMPF, Marianne Rossi e LEITE, Tarcísio de Arantes. (Orgs.) Estudos da Língua Brasileira de Sinais I. Florianópolis, Insular, 2013.
FARIAS, Francisca Neuza de. e LIMA, Ediane S. Morfossintaxe da Língua Brasileira. Teresina: FUESPI, 2015.
FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática.: volume único. 4. ed. - São Paulo: FTD, 2014.
FERREIRA, Adir Luiz et al. Aprendendo Libras: módulo 2. – Natal: EDUFRN, 2011.
FIORIN, José Luiz (org.). Linguística? Que é isso? São Paulo: Contexto, 2013.
GAMA, J. F. Iconographia dos signaes dos surdos-mudos. Tipographia Universal de E. & H Laemmfrt, 1875, 39 p.
HONORA, Márcia & FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
IGNÁCIO JUNIOR, Ismair. Análise de mudanças morfofonológicas na Língua Brasileira de Sinais em comparação à produção em Língua de Sinais Francesa. 2014. 55 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2014.
INES. [Site institucional]. Disponível em: http://www.ines.gov.br/conheca-o-ines. Acesso em: 18 de set. de 2020.
MARKEWICZ, Paula Maria, CURSO DE LIBRAS – VERBOS. Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wc6iAk9AcTc. Acesso em 18 de set. 2020. 5:14.
PEREIRA, Maria Cristina da C. (org.). CHOI, Daniel, et al. LIBRAS: Conhecimento além dos sinais. - 1 ed.- São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
QUADROS, Ronice M. Contextualização dos estudos linguísticos sobre a Libras no Brasil. p. 15-36 In: QUADROS, Ronice Muller de, STUMPF, Marianne Rossi e LEITE, Tarcísio de Arantes. (Orgs.) Estudos da Língua Brasileira de Sinais I. Florianópolis, Insular, 2013.
QUADROS, Ronice Muller de. & KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos históricos. Porto Alegre: ARTMED, 2004.
SILVA, Rafael Dias (org.). Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. São Paulo: Pearson, 2016.
SILVA, Simone Gonçalves de Lima da. Variação sociolinguística: estudo de caso na língua brasileira de sinais. Revista Línguas & Letras – Unioeste – Vol. 15 – Nº 31 – 2014 e-ISSN: 1981-4755.
SILVA, Maria Cecília P. de Souza-e-, KOCH, Ingedore Vilaça. Linguística aplicada ao português: morfologia. -18. ed. - São Paul:. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, Edição Especial n. 2/2014, p. 17-31. Editora UFPR.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Raído
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.