Criação ético-poética em últimas composiciones (1966), de Violeta Parra: opção decolonial
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v15i38.14895Palavras-chave:
Violeta Parra, Últimas Composiciones, canto mapuche, decolonização epistêmica.Resumo
Neste artigo, procuramos refletir sobre a proposta estética da poeta, compositora e artista plástica chilena, Violeta Parra, cuja vida e obra foi marcada pelo desejo de tornar conhecida a arte popular de seu país, sobretudo, aquela de raiz mapuche, que pode ser encontrada no álbum musical Últimas Composiciones (1966). Tal opção de criação ético-poética contempla um trabalho de decolonização cultural epistêmica, cuja elaboração faz transparecer aspectos de uma linguagem artística híbrida, transcultural e fronteiriça. Encontram-se nas composições poético-musicais, exemplos da valoração da tradição indígena, recorrendo ao lamento mapuche, a rogativa e a invocativa como estratégias de oposição ao colonialismo, ao capitalismo e ao patriarcalismo o que referencia uma opção decolonial da autora.Downloads
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