La lírica de Arjona y Agosín sobre feminicidios en México

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v15i38.14877

Palavras-chave:

performance lírica, luta contra o feminicídio, poesia de resistência.

Resumo

Este artigo analisa as estratégias líricas da reprodução da voz das vítimas de feminicídios em Ciudad Juárez, no México, a partir da poesia de Arminé Arjona e Marjorie Agosín, que prestam homenagem às silenciadas enquanto produzem performances feministas contra a impunidade dos crimes. Debatemos as especificidades do ativismo lírico e suas estratégias para dar voz às mulheres torturadas por meio de sequestros, violações e mutilações que culminam com o feminicídio. Metodologicamente, articulamos conceitos de performance lírica, segundo Paul Zumthor, e de ativismo feminista, proposto por Julia Fragoso e Rita Segato, para identificarmos as intersecções entre a voz lírica e o clamor da mulher executada.

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Biografia do Autor

Carlos Magno Santos, Universidade Federal de Sergipe. CNPq

Doutor em Literatura pela UnB  (2004) com Pós-doutorado pela UFMG (2013). Pesquisador Produtividade do CNPq. Editor do periódico Interdisciplinar: Revista de Estudos de Língua e Literatura. Organizador do Seminário Internacional de Literatura e Cultura  em 2020.

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Publicado

17.12.2021

Como Citar

Santos, C. M. (2021). La lírica de Arjona y Agosín sobre feminicidios en México. Raído, 15(38). https://doi.org/10.30612/raido.v15i38.14877

Edição

Seção

Poetas latino-americanas: vozes líricas femininas, interculturalidade e resistência