Carolina de Jesus e Clarice Lispector: discursos em diálogo

Autores

  • Letícia Pereira de Andrade UEMS

Palavras-chave:

Desconstrução. Binarismos. Representação. Mulheres.

Resumo

Partindo do princípio de que o estatuto das vozes e seus discursos podem apontar para a (re)construção de sujeitos nos textos confessionais, este trabalho se propõe a verificar a multiplicidade de vozes que sonorizam as narrativas de autoras, sócio-culturalmente, diferentes – Meu estranho diário de Carolina Maria de Jesus (1914-1977) e Aprendendo a viver de Clarice Lispector (1920-1977). Em narrativas confessionais, observa-se que a “re-presentação” pode ser mediada por recortes afetivos que recuam, estabelecem filiações e vínculos com outros territórios enunciativos. Assim, os diários de Carolina e as crônicas confessionais de Clarice podem operar a desconstrução de binarismos, de forma tensa e ambígua, pois o próprio tecido ficcional se equilibra na fronteira entre referencialidade e representação.

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Biografia do Autor

Letícia Pereira de Andrade, UEMS

Possui graduação em Letras (UFMS); especialização em Letras, área de concentração: Latim e estudos diacrônicos (UEMS), mestrado em Letras (UFMS).

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Publicado

13.04.2012

Como Citar

Andrade, L. P. de. (2012). Carolina de Jesus e Clarice Lispector: discursos em diálogo. Raído, 5(10), 73–84. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/1277

Edição

Seção

ARTIGOS - LITERATURA E PRÁTICAS CULTURAIS