Motivos à prática no esporte escolar em adolescentes

Autores/as

  • João Paulo dos Passos-Santos SEED-Pr/UEM-PR
  • Cassiano Ricardo Rech CDS/UFSC-SC

DOI:

https://doi.org/10.30612/hre.v5i10.8580

Palabras clave:

Adolescentes. Motivação. Esportes.

Resumen

O objetivo desse estudo foi analisar os motivos à competitividade no esporte em adolescentes, de acordo com o gênero, tipo de esporte e condição econômica. Realizou-se um estudo descritivo com adolescentes (13-17 anos) praticantes de atividades esportivas. Participaram 142 adolescentes. Os Motivos à Competitividade no Esporte foram divididos em três dimensões, sendo Orientada à Vitória (OV), Orientada à Performance (OP) e Orientada ao Status (OS), a soma das respostas a estas questões indicam o nível de Competitividade em Jovens (CJ). Foram utilizados os softwares Microsoft Excel e Assitat v. 7.6 Beta, por meio dos testes Mann-Whitney ou teste U e Kruskal-Wallis, com o nível de significância de p < 0,05. A média da OP 4,74 (dp = 0,62) foi a mais elevada dentre as dimensões, seguida da OV 4,15 (dp = 0,88) e OS 3,32 (dp = 1,06), por final a CJ obteve o valor de 4,27 (dp = 0,82), revelando uma boa motivação para a prática esportiva. Somente foi identificada diferença estatisticamente significativa dentre os sexos na OS e na CJ, demonstrando que os rapazes são mais motivados a prática de esportes do que as moças. Não foram observadas diferenças significativas dentre o tipo de modalidade (individual ou coletiva) em nenhuma das dimensões (p > 0,05). Também não foram observadas diferenças significativas dentre as classes econômicas, porém, os indivíduos contidos nas classes B2 e C apresentaram médias mais elevadas que os da A e B1. Conclui-se que, os motivos que mais levam os adolescentes a competirem estão ligados ao desempenho e de forma contrária ao status. As moças são menos motivadas que rapazes para a prática. O tipo de modalidade se individual ou coletiva e classe econômica, não influenciam nos motivos à competitividade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

João Paulo dos Passos-Santos, SEED-Pr/UEM-PR

Secretaria de Estado da Educação do Paraná - Mestre em Educação

Cassiano Ricardo Rech, CDS/UFSC-SC

Departamento de Educação Física - CDS / UFSC

Citas

ABRAMO, H. W. O uso das noções de adolescência e juventude no contexto brasileiro. In: FREITAS, M. V. (Org.) Juventude e adolescência no Brasil: Referências conceituais. 2.ed. - Ação Educativa: São Paulo, 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA (ABEP). CCEB Critério Brasil. 2011. Disponível em: <http://www.abep.org/novo/Content.aspx?ContentID=301>, Acesso em: 23 jul. 2011.

BALBINOTTI, M. A. A; BARBOSA, M. L. L; SALDANHA, R. P; BALBINOTTI, C. A. A. Estudos Fatoriais e de Consistência Interna da Escala Balbinotti de Motivos à Competitividade no Esporte (EBMCE-18). Motriz, Rio Claro, V.17 N.2, abr./jun. 2011.

BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente [recurso eletrônico]: Lei n. 8.069, de 13 de julho /de 1990, e legislação correlata. – 14. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2016a. – (Série legislação; n. 237).

CRATTY, B. J. Psicologia no esporte. 2.ed. - Rio de Janeiro: Prentice–Hall do Brasil, 1984.

FARIA, T. G. Análise comparativa do nível de motivação intrínseca de atletas de ambos os sexos, participantes de esportes individuais e coletivos, com diferentes níveis de experiência. Dissertação de mestrado – Universidade Federal do Paraná. Mestrado em Educação Física. 2004.

GUEDES, D. P; GUEDES, J. E. R. P. Manual prático para avaliação em educação física. 1.ed. – Barueri: Manole, 2006.

INTERDONATO, G. C; MIARKA, B; OLIVEIRA, A. R; GORGATTI, M. G. Fatores motivacionais de atletas para a prática esportiva. Motriz, V. 14, Nº1, 2008.

JUCHEM, L. Motivação à prática regular de atividades físicas: um estudo sobre tenistas brasileiros infanto-juvenil. Dissertação de mestrado – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ciências do Movimento Humano. 2006.

KNIJNIK, J.D; MASSA, M; FERRETTI, M. A. C. Direitos Humanos e Especialização Esportiva Precoce: Considerações Metodológicas e Filosóficas. In: MACHADO, A. A. (org.) Especialização Esportiva Precoce: Perspectivas atuais da Psicologia do Esporte. Jundiaí, Fontoura, 2008.

LAMENHA, I. C. B. Motivação no handebol em desportistas iniciantes. Dissertação de mestrado – PUC-Campinas. Psicologia Escolar. 2003.

LOPES, P; NUNOMURA, M. Motivação para a prática e permanência na ginástica artística de alto nível. Rev. bras. Educ. Fís. Esp., V.21, Nº3, 2007.

PAIM, M. C. C. Fatores motivacionais e desempenho no futebol. Rev. de Educ. Fís./UEM, V. 12, Nº2, 2001.

SAMULSKI, D. Psicologia do esporte: Conceitos e novas perspectivas. Barueri: Manole, 2009.

SIMÕES, A. C; BÖHME, M. T. S; LUCATO, S. A Participação dos Pais na Vida Esportiva dos Filhos. Rev. paul. Educ. Fís., V.13, Nº1, 1999.

THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de Pesquisa em Atividade Física. 3.Ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.

WATARAI, F; ROMANELLI, G. Trabalho e identidade de adolescentes do sexo masculino de camadas populares. In: Simpósio Internacional do Adolescente, 2005, São Paulo.

WILMORE, J. H; COSTILL, W; KENNEY, L. Fisiologia do esporte e do exercício. 1.ed. – Barueri: Manole, 2010.

Publicado

2017-12-31

Cómo citar

Passos-Santos, J. P. dos, & Rech, C. R. (2017). Motivos à prática no esporte escolar em adolescentes. Horizontes - Revista De Educação, 5(10), 101–113. https://doi.org/10.30612/hre.v5i10.8580

Número

Sección

Artigos Fluxo Contínuo