O sentido da Formação do Pedagogo
DOI:
https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.17639Palavras-chave:
Pedagogia, Docência, HabilitaçõesResumo
O artigo revisita a participação efetiva da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (FE/UFG) no movimento de resistência e ruptura ao modelo de Curso de Pedagogia por habilitações. Este trabalho é um resultado parcial da pesquisa interinstitucional “A história da educação superior em Goiás entre os anos de 1980 e 1993: o sentido da formação do pedagogo”, e destaca os desdobramentos do projeto de sociedade fundamentado na tendência produtivista. A resistência e ruptura da FE/UFG às habilitações e a epistemologia que a sustentava se expressou na defesa de uma formação com base na docência no Curso de Pedagogia. Em 1984, o professor Ildeu Moreira Coêlho protagonizou essa defesa a partir da FE/UFG e, juntamente com intelectuais como Paulo Freire, Marilena Chauí, Carlos Rodrigues Brandão, dentre outros, compuseram os debates. É histórica a discussão em torno do Curso de Pedagogia, debate perpassado por uma correlação de forças, disputas e interesses que extrapolam o campo da educação. Desse modo, é contundente a necessidade de considerar as mais recentes discussões apresentadas pelas diretrizes curriculares que se pretendem ver implantadas para os cursos de Pedagogia, em uma forma de adequar os cursos de formação de professores à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Assim, o debate sobre o sentido da formação do pedagogo permanece fundamental.
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