La Base Nacional Común Curricular y la gestión por resultados
the business ideal in public education
DOI:
https://doi.org/10.30612/eduf.v14iesp.1.19683Palabras clave:
Educación pública, Gestión por resultados, Base Nacional Común Curricular, Fundación LemannResumen
Considerando el contexto de elaboración y aprobación de la Base Nacional Común Curricular en la década comprendida entre 2010 y 2020, este artículo científico problematiza la participación de la Fundación Lemann como uno de los organizadores de este proceso. Con el objetivo de desvelar esta alianza público-privada, buscamos conocer y analizar las similitudes entre la Fundación Lemann y la Base Nacional Común Curricular. La investigación exploratoria, de carácter documental, se basó en el materialismo histórico dialéctico. Del análisis, se buscó los informes anuales de la Fundación Lemann y textos introductorios del BNCC, así como artículos de opinión en revistas y periódicos en línea y legislación educativa. El análisis mostró que la participación de la Fundación en las políticas educativas se fortaleció, además de la colaboración público-privada, promoviendo la práctica de la gestión empresarialista. En apariencia busca la calidad de la educación nacional como defiende el Movimiento Todos por la Educación, sin embargo, en esencia, su interés es el del mercado, de formar trabajadores con habilidades y competencias técnicas. En cuanto al BNCC, las acciones que culminaron con su aprobación se basan en una visión ideológica particular de la propia Fundación Lemann sobre cómo debe funcionar la sociedad, considerando un proyecto de sociedad regulado por el corporativismo empresarial, la meritocracia y el emprendimiento guiado por presupuestos educativos gerencialistas.
Descargas
Citas
ADRIÃO, T. Escolas Charters nos EUA: contradições de uma tendência proposta para o Brasil e suas implicações para a oferta da educação pública. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 28, n. esp., p. 263-282, 2014. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/24613. Acesso em: 1 out. 2020. DOI: https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801.v28nEspeciala2014-p263a282
ADRIÃO, T.; PERONI, V. M. V. A educação pública e sua relação com o setor privado: implicações para a democracia educacional. Retratos da Escola, Brasília, v. 3, n. 4, p. 107-116, 2009. DOI: 10.22420/rde.v3i4.105. Disponível em: http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/view/105. Acesso em: 21 jan. 2021.
BERNARDI, L. M.; UCZAK, L. H.; ROSSI, A. J. Relações do movimento empresarial na política educacional brasileira: a discussão da base nacional comum. Currículo sem Fronteiras, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 29-51, 2018. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol18iss1articles/bernardi-uczak-rossi.html. Acesso em: 21 jan. 2021
BRASIL. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. Organizações sociais. Secretaria da Reforma do Estado. Brasília: Ministério da Administração e Reforma do Estado, 1997. v. 2, 74 p.
BRASIL. Lei n.º 9.637, de 15 de maio de 1998. Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9637.htm. Acesso em: 09 out. 2023
BRASIL. BNCC: Educação é a base. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 20 ago 2020.
FREITAS, L. C. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. 1. ed. São Paulo: Expressão popular, 2018.
FUNDAÇÃO LEMANN. Relatório anual 2003. Disponível em: https://fundacaolemann.org.br/materiais/relatorio-anual-2003. Acesso em: 07 abr. 2021.
FUNDAÇÃO LEMANN. Relatório anual 2006. Disponível em: https://fundacaolemann.org.br/materiais/relatorio-anual-2006. Acesso em: 07 abr. 2021.
FUNDAÇÃO LEMANN. Relatório anual 2014. Disponível em: https://fundacaolemann.org.br/materiais/relatorio-anual-2014. Acesso em: 07abr. 2021.
FUNDAÇÃO LEMANN. Relatório anual 2015. Disponível em: https://fundacaolemann.org.br/materiais/relatorio-anual-2015. Acesso em:05 abr. 2021.
FUNDAÇÃO LEMANN. Relatório Anual 2021. Disponível em: https://fundacaolemann.org.br/materiais/relatorio-anual-2021. Acesso em: 05 abr. 2022.
LAMOSA, R. A Nova Ofensiva do Capital na América Latina: todos pela educação? - XXIX Simpósio Nacional de História, 7, 2017, Brasília, DF. Anais […]. (Online). Brasília: Simpósio Nacional de História: contra os preconceitos, história e democracia, 2017. Disponível em: https://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1489967747_ARQUIVO_TextocompletoANPUH2017.pdf. Acesso em: 13 jul. 2021.
NEVES, R. M. C.; PICCININI, C. L. Crítica do imperialismo e da reforma curricular brasileira da educação básica: evidência histórica da impossibilidade da luta pela emancipação da classe trabalhadora desde a escola do estado. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 10, n. 1, p. 184-206, mai. 2018. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/26008/16028. Acesso em: 21 jan. 2021. DOI: https://doi.org/10.9771/gmed.v10i1.26008
OHANA, V. Acredito, RenovaBR e Fundação Lemann: renovação ou infiltração? Carta Capital, 30 ago. 2019. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/acredito-renovabr-e-fundacao-lemann-renovacao-ou-infiltracao. Acesso em: 07 jan. 2022.
OLIVEIRA, M. T. C.; BARÃO, G. O. D. Trabalho e Formação Docente no contexto do desmonte da educação pública no brasil. Revista Trabalho, Política e Sociedade, Nova Iguaçu, v. 5, n. 9, p. 463-482, 2020. Disponível em: http://costalima.ufrrj.br/index.php/RTPS/article/view/692/937. Acesso em: 13 abr. 2022
PEREIRA, J. N.; EVANGELISTA, O. Quando o Capital Educa o Educador: BNCC, Nova Escola e Lemann. Movimento-Revista de Educação, Niterói, n. 10, p. 65-90, 2019. Disponível em: https://periodicos.uff.br/revistamovimento/article/view/32664/18804. Acesso em: 09 set. 2020. DOI: https://doi.org/10.22409/mov.v0i10.538
RAIMANN, E. G. Concepções de trabalho e profissionalização docente: sua redução à ação empreendedora. 2015. 259 f. Tese de Doutorado em Educação – Universidade Federal de Uberlândia, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/13688. Acesso em: 21 jan. 2021.
SOUZA, T. G.; MOREIRA, J. A. S. Políticas de Privatização na Educação Pública e a atuação de Grupos Educacionais Privados. Práxis Educacional, Vitória da Conquista, v. 16, n. 39, p. 421-449, 2020. DOI: 10.22481/praxisedu.v16i39.4779. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/4779. Acesso em: 13 set. 2020. DOI: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v16i39.4779
TARLAU, R.; MOELLER, K. O consenso por filantropia como uma fundação privada estabeleceu a BNCC no Brasil. Currículo sem Fronteiras, v. 20, n. 2, p. 553-603, 2020. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol20iss2articles/tarlau-moeller.pdf. Acesso em: 21 jan. 2021. DOI: https://doi.org/10.35786/1645-1384.v20.n2.11
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Educação e Fronteiras

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.



