Fanon, los filosofos y la cuestión del hombre negro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.17799

Palabras clave:

Fanon, Hegel, Teoría poscolonial, Hombre negro, Cuestión del reconocimiento

Resumen

Partiendo de la teoría poscolonial como un área de estudio interdisciplinaria que se preocupa por las estructuras históricas, políticas, filosóficas, sociales, culturales, estéticas y sus discursos, este artículo propone reflexionar sobre la cuestión del reconocimiento del sujeto colonial a través del diálogo que Fanon establece con tres filósofos (Karl Jaspers, Jean-Paul Sartre y Friedrich Hegel) en “Pele negra, máscaras brancas” (2008). Se prestará especial atención al problema del reconocimiento a partir del contrapunto que Fanon establece con Hegel y su “Fenomenología del espíritu” (2003), obra en la cual el filósofo alemán aborda la lógica del reconocimiento, uno de los puntos cruciales del proceso dialéctico. Fanon advierte que el hombre negro está fuera del proceso histórico, ya que siempre se presenta dentro del circuito cerrado de la autoconciencia o “en-sí”, y nunca como la etapa de la conciencia crítica de un “ser-para-sí”, ya que no se le concede la reciprocidad del reconocimiento.

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Biografía del autor/a

Paulo Andrade, Universidade Estadual Paulista

Professor Assistente, Departamento de Linguística, Literatura e Letras Clássicas (DLLLC). Doutorado em Estudos Literários (UNESP). Co-chair da Brazil Section da LASA (Latin American Studies Association).

 

Rafael César Pitt, Universidade Federal do Amapá

Professor Adjunto. Doutorado em Estudos Literários (UNESP/FCLAr). Professor Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Metafísica (UnB).

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Publicado

2023-12-11

Cómo citar

ANDRADE, Paulo; PITT, Rafael César. Fanon, los filosofos y la cuestión del hombre negro. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, p. e023013, 2023. DOI: 10.30612/eduf.v13i00.17799. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/educacao/article/view/17799. Acesso em: 23 nov. 2024.

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