(Des)profissionalização ou inovação no trabalho docente?

Perspectivas sobre culturas digitais na pós-graduação Stricto Sensu em tempos de pandemia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/eduf.v14iesp.1.19689

Palavras-chave:

Cultura digital, (Des)profissionalização, Inovação

Resumo

Este artigo aborda como membros de universidades percebem a cultura digital e o trabalho docente. A cultura digital é vista como o conjunto de conhecimentos, valores e práticas em redes digitais, que impactam tanto o mundo digital quanto o material. A pesquisa, qualitativa e narrativa, explora as visões de participantes de universidades no Brasil, Canadá e Reino Unido sobre cultura digital, o uso da tecnologia no ensino e a inovação educacional. Os resultados mostram que, desde a pandemia de COVID-19, o papel das TICs e da cultura digital se tornou mais relevante. Além disso, observou-se que a inovação pode ir além das tecnologias, refletindo nas práticas pedagógicas e na empatia. Conclui-se que é essencial problematizar a cultura digital nos contextos educacionais, promovendo debates sobre letramento digital, ética, vigilância, inclusão e a (des)profissionalização dos educadores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Cristina L. Paniago, Universidade Católica Dom Bosco

Doutora e Pós-Doutora em Educação. Professora e vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Mestrado e Doutorado na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).

Gustavo Moura, Universidade Federal de Pelotas

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Bruno de Oliveira Jayme, University of Victoria

Doutorando em Estudos Interdisciplinares (Educação, Artes Visuais e Geografia Cultural) pela Universidade de Victoria, Canadá.

Cristina Devecchi, University of Cambridge

Doutora em Language and Literature pela Universidade de Cambridge. Tem experiência na área de Educação.

Referências

BATISTA, V. P.; PESCE, L. Educação e cibercultura: Formação docente em contexto de resistência. Educação em Foco, Juiz de Fora, v. 23, n. 1, p. 87-110, 2018. DOI: 10.22195/2447-524620182319968. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/19968. Acesso em: 10 fev. 2024.

CANCLINI, N. G. La cultura internacional-popular en el siglo XXI. Ciências Sociais, Unisinos, v. 54, n. 2, p. 161-166, 2018. DOI: 10.4013/csu.2018.54.2.02. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/csr/article/view/csu.2018.54.2.02. Acesso em: 10 fev. 2024.

CHARLOT, B. A pesquisa educacional entre conhecimentos, políticas e práticas: Especificidades e desafios de uma área de saber. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 31, p. 7-18, 2006.

COSTA, E. Política e culturas digitais. In: RUBIM, A. A. C.; TAVARES, M. (org.) Cultura e Política no Brasil atual. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2021. p. 172-344.

DARLING-HAMMOND, L. et al. Restarting and reinventing school: Learning in the time of COVID and beyond. Califórnia: Learning Policy Institute, 2020. Disponível em: http://learningpolicyinstitute.org/product/restarting-reinventing-school-covid. Acesso em: 10 fev. 2024.

KUMARAVADIVELU, B. Language teacher education for a global society: a modular model for knowing, analyzing, recognizing, doing, and seeing. Nova York: Routledge, 2012.

LÉVY, P. O que é o virtual? São Paulo: 34, 1996.

MEYER, D. E.; PARAÍSO, M. A. Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. 2. ed. Belo Horizonte: Mazza, 2014.

MOURA, G. Mapping LGBTQ educators’ experiences teaching (in) English internationally: unpacking identity and advocacy. 2021. 264 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de Manitoba, Winnipeg, 2021. Disponível em: https://mspace.lib.umanitoba.ca/items/d3d753db-91e6-4714-91c3-83de542c4525. Acesso em: 20 fev. 2024.

MOUZA, C. et al. Resetting educational technology coursework for pre-service teachers: A computational thinking approach to the development of technological pedagogical content knowledge (TPACK). Australian Journal of Educational Technology, v. 33, n. 3, p. 61-76, 2017. DOI: 10.14742/ajet.3521. Disponível em: https://ajet.org.au/index.php/AJET/article/ view/3521. Acesso em: 20 fev. 2023.

PERUFFO, G. A. et al. Artesanato da pesquisa: provocações para pensar a constituição de marcadores de rigor atrelados à Pesquisa em Educação. In: LA FARE, M. (org.) Bastidores da pesquisa em instituições educativas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2020. p. 228.

RUBIM, A. A. C.; RUBIM, I. Políticas para culturas digitais no Brasil. Políticas Culturais em Revista, Salvador, v. 10, n. 1, p. 213-236, 2017. DOI: 10.9771/pcr.v10i1.15128. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/pculturais/article/view/15128. Acesso em: 10 fev. 2024.

SANTAELLA, L. Comunicação ubíqua: repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Paulus, 2013.

SANTOS, T. S. Do artesanato intelectual ao contexto virtual: ferramentas metodológicas para pesquisa social. Sociologias, Porto Alegre, v. 11, n. 21, p. 120-156, 2009. DOI: 10.1590/S1517-45222009000200007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/soc/a/yS4mhVPtxNsMVCPDTZThLpx. Acesso em: 10 fev. 2024.

STARKEY, L. A review of research exploring teacher preparation for the digital age. Cambridge Journal of Education, v. 50, n. 1, p. 37-56, 2020.

THORNE, S. L.; SAURO, S.; SMITH, B. Technologies, identities, and expressive activity. Annual Review of Applied Linguistics, v. 35, p. 215-233, 2015. DOI: 10.1017/S0267190514000257.

Downloads

Publicado

2024-12-30

Como Citar

PANIAGO, Maria Cristina L.; MOURA, Gustavo; JAYME, Bruno de Oliveira; DEVECCHI, Cristina. (Des)profissionalização ou inovação no trabalho docente? : Perspectivas sobre culturas digitais na pós-graduação Stricto Sensu em tempos de pandemia. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 14, n. esp.1, p. e024011, 2024. DOI: 10.30612/eduf.v14iesp.1.19689. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/educacao/article/view/19689. Acesso em: 18 mar. 2025.