Let sleeping dogs lie – candidatos a equivalências em inglês para algumas expressões idiomáticas zoonímicas do português

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/arredia.v8i13.17980

Palavras-chave:

Fraseologia, Expressões idiomáticas, candidatos a equivalentes

Resumo

Resumo: Este artigo objetiva demonstrar o contexto de possíveis candidatos a equivalentes do inglês como let sleeping dogs lie, go fly a kite, Strike me ugly if, etc, para algumas expressões idiomáticas (Eis) do português como Não mexa em casa de marimbondos, Vai pentear macaco, Quero ser um mico (de circo) se. A metodologia teve uma abordagem empírico-linguística, pois investigou a linguagem a partir da exploração sistemática do Corpus of Contemporary American English – COCA, um corpus de referência do inglês americano. A pesquisa teve como base os pressupostos teóricos da Lexicografia, da Fraseologia, e da Linguística de corpus com autores como Viana & Tagnin (2015) e Zuluaga (1980), entre outros. Justifica-se a pesquisa por poder auxiliar na elaboração de dicionário fraseológico português-inglês na produção lexicográfica brasileira. O resultado dessa investigação contribui para o levantamento do banco de dados de um projeto em andamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dra. Rosana Budny, Universidade Federal da Grande Dourados

Pós-doutora pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Faculdade de Artes, Letras e Comunicação, na Linha de pesquisa Descrição e Análise Lingüística Estudos de Linguagens. Atuou como Pesquisadora Visitante Pesquisadora Visitante em Fraseologia e Lexicografia na Georgetown University (USA, 2020), tendo atuado no Departamento de Português e Espanhol, do CENTER FOR LATIN AMERICAN STUDIES. É Doutora em Estudos da Tradução (2015) pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), linha de pesquisa Lexicografia, Tradução e Ensino de Línguas Estudos da Tradução. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) onde atua como docente e pesquisadora no Curso de Letras -Português e Inglês Departamento de Língua Inglesa. É coordenadora do Grupo de Pesquisa Tralex- ensino - tradução, léxico e ensino de línguas estrangeiras da UFGD e Membro no Grupo de Estudos em Fraseologia da UFMS/Campo Grande, ambos credenciados ao CNPq. Atualmente trabalhando no Projeto de pesquisa: Glossário português-inglês de fraseologismos zoonímicos - criação de um banco de dados e protótipo lexicográfico.

Referências

BAKER, M. Corpora in translation studies: an overview and some suggestions for future research. In: Target, v. 7, n. 3, p. 223-243, 1995.

BERBER SARDINHA, A. P. (2004). Linguística de Corpus. São Paulo: Editora Manole.

BIBER, D., CONRAD, S. e REPPEN, R. (1998). Corpus Linguistics: Investigating Language Structure and Use. Cambridge: Cambridge University Press.

BUDNY, Rosana. As unidades fraseológicas com zoônimos em livros didáticos e algumas possibilidades de ensino. Revista Entrepalavras, v. 11, n. 11 esp (11), mar. 2022.

BUDNY, Rosana. Traduções de unidades fraseológicas com zoônimos e algumas funções comunicativas. In: Claudia Cristina Ferreira. (Org.). VadeMecum do ensino das línguas estrangeiras/adicionais. 1.ed., Campinas -SP: Pontes Editores, p. 01-879, 2018.

CARVALHO, G. L. . Com quantos paus se faz uma canoa? Identidade cultural no ensino de PLE: as unidades fraseológicas. Pesquisas em Discurso Pedagógico (on-line) , v. 2, p. 3, 2010.

CIDADE de Deus. Direção de Fernando Meirelles. Rio de Janeiro: Globo Filmes, 2002. 1 DVD (130 min.).

FALCÃO, P. C. S; XATARA, Cláudia Maria . Os animais nos idiomatismos: interface inglês-português. Cadernos de Tradução, Florianópolis: [s.n.], v. 2, p. 71-82, 2005.

HUNSTON, S. Corpora in Applied Linguistics. London: Cambridge University Press, 2002.

RODRIGUES, C. C. Tradução e diferença. São Paulo: Edunesp, 2000. 237p.

NAZARENKO L.; IÑESTA MENA E.M. Zoomorfismos fraseológicos. In: DURÁN; BERTRÁN (Eds.). Léxico y fraseologia. Granada: Método, 1998.

ORTIZ ALVAREZ, M. L. Os fraseologismos como expressão cultural: aspectos de seu ensino em PLE. In: CUNHA, M. J. C; SANTOS, P. (Org.). Tópicos em português língua estrangeira. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002.

POTTIER, Bernard. Théorie et analyse linguistique. Paris: Hachette, 1987

RIVA, HUÉLINTON CASSIANO; RIOS, TATIANA HELENA CARVALHO. Correspondência idiomática intra e interlínguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada. Faculdade de Letras - Universidade Federal de Minas Gerais, v. 2, n. 2, p. 0-0, 2002.

SARMENTO, Simone. Linguística de corpus: histórico, metodologia, campos de aplicação. Revista Trama – v. 6, n. 12, p. 87 – 107, ago.-dez. 2010.

SARDINHA, T.B. Linguística de corpus: histórico e problemática (Corpus Linguistics: History and Problematization). Revista D.E.L.T.A., v. 16, n. 2, p. 323-367, 2000.

SINCLAIR, J. Paper Presented at XI Encontro da Associação Portuguesa de Linguística. Lisboa, 1995.

VIANA, V.; TAGNIN, S. E. O. (orgs.). Corpora no ensino de línguas estrangeiras. São Paulo: Hub Editorial, 2011, 375 p.

VIANA, V.; TAGNIN, S. E. O. (Org.). Corpora na tradução. São Paulo: HUB Editorial, 2015.

XATARA, Cláudia Maria. O campo minado das expressões idiomáticas. In: Alfa, São Paulo: v. 42 (n.esp.), p. 147-159,1998.

ZULUAGA, A. Introducción al estudio de las expresiones fijas. Frankfurt a. M.: Peter D. Lang. 1980.

Downloads

Publicado

2024-09-09

Como Citar

Cedeño Lima, H., & Budny, R. (2024). Let sleeping dogs lie – candidatos a equivalências em inglês para algumas expressões idiomáticas zoonímicas do português. ARREDIA, 8(13), 45–58. https://doi.org/10.30612/arredia.v8i13.17980

Edição

Seção

Artigos