Escrita de diários e seu potencial terapêutico em adolescentes judicialmente acolhidos

Autores

  • Viviane Dinês Bartho Universidade de Taubaté
  • Elzira Yoko Uyeno

Palavras-chave:

Leitura. Leitor. Memória discursiva. Formações imaginárias.

Resumo

Tendo como sujeitos de pesquisas adolescentes em situação de acolhimento devido a abandono familiar e/ou maus tratos, esta pesquisa delimitou como problema as constantes queixas dos adolescentes as quais pareciam imobilizá-los frente a ações que pudessem transformá-los. O objetivo foi desenvolver atividades de leitura e propor a elaboração de diários pessoais a fim de responder aos seguintes questionamentos: o que imobilizava os adolescentes a ponto de resistirem aos benefícios que a instituição e os projetos pedagógicos poderiam oferecer-lhes? Como mobilizá-los? A escrita teria função terapêutica? Resultados da análise do corpus, guiada pela Análise do Discurso Francesa e conceitos da Psicanálise, apontam que os adolescentes assumiam posicionamento de vítimas, e isso os fixava na condição de excluídos. A escrita, nesse contexto, teve função terapêutica por meio de manejos psicanalíticos que “desautorizavam” o sofrimento.

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Publicado

21.12.2015

Como Citar

Bartho, V. D., & Uyeno, E. Y. (2015). Escrita de diários e seu potencial terapêutico em adolescentes judicialmente acolhidos. Raído, 9(19), 43–62. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/Raido/article/view/4662

Edição

Seção

ARTIGOS - LINGUÍSTICA E LINGUÍSTICA APLICADA