La lírica de Arjona y Agosín sobre feminicidios en México
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v15i38.14877Palavras-chave:
performance lírica, luta contra o feminicídio, poesia de resistência.Resumo
Este artigo analisa as estratégias líricas da reprodução da voz das vítimas de feminicídios em Ciudad Juárez, no México, a partir da poesia de Arminé Arjona e Marjorie Agosín, que prestam homenagem às silenciadas enquanto produzem performances feministas contra a impunidade dos crimes. Debatemos as especificidades do ativismo lírico e suas estratégias para dar voz às mulheres torturadas por meio de sequestros, violações e mutilações que culminam com o feminicídio. Metodologicamente, articulamos conceitos de performance lírica, segundo Paul Zumthor, e de ativismo feminista, proposto por Julia Fragoso e Rita Segato, para identificarmos as intersecções entre a voz lírica e o clamor da mulher executada.
Downloads
Referências
AGOSÍN, M. Secretos en la arena: las mujeres jóvenes de Ciudad Juárez. Buffalo, New York: White Pine Press, 2006.
ARJONA, A. Páramo. Chicana/Latina Studies. Latina Research Center of the University of California at Davis. Santo Antonio, Texas, vol. 4, n. 01, pp. 116-117. Disponível em . Acesso em 10 jun. 2021.
ARJONA, A. Juárez, tan lleno de sol y desolado. In MONTIEL, C. U. (org.). Ciudad Juárez em la poesia. Ciudad Juárez: Universidad Autónoma de Ciudad Juárez, 2020.
ARJONA, A. Ardapalabra. Blog produzido entre janeiro e julho de 2011. Disponível em: <https://ardapalabra.wordpress.com/author/ardapalabra/>. Acesso em 10 mai. 2021.
AYALA, S. L. B. Re/presentación en el discurso poético de la frontera, el desierto y el cuerpo feminino (2001-2004). Nóesis. Revista de Ciencias Sociales y Humanidades, vol. 15, núm. 28, pp. 105-127, 2005.
SCHÜRCH, T. El desierto de las memorias silenciadas. Revista de Ciencias Sociales, Universidad Arturo Prat, Tarapacá, Chile, n. 30, pp. 140-165, 2013.
CONNELL, R.; PEARSE, R. Gênero: uma perspectiva global. São Paulo: nVersos, 2015.
FRAGOSO, J. E. M. et al. (Coords.). Violencia contra las mujeres e inseguridad ciudadana en Ciudad Juárez. Tijuana: El Colegio de la Fronteira Norte; México-DF: Miguel Ángel Porrúa, 2010.
GOMES, C. M. A violência estrutural dos feminicídios na literatura latino-americana. Revista Fórum Identidades. Itabaiana, GEPIADDE, vol. 33, n. 01, pp. 31-43, 2021a. Disponível em <https://seer.ufs.br/index.php/forumidentidades/article/view/15493>. Acesso em 05 de jun. 2021.
GOMES, C. M. O corpo feminino como intertexto moral do feminicídio. Revista Fronteiraz, São Paulo, PUC-SP, vol. 26, p. 150-164, 2021b. Disponível em <https://revistas.pucsp.br/index.php/fronteiraz/article/view/53384>. Acesso em 15 de jul. 2021.
LAGARDE, M. ¿A qué llamamos feminicidio? Primeiro Informe Sustantivo de actividades 14 de abril 2004 al 14 abril 2005. Distrito Federal: Cámara de Diputados, 2005.
LÓPEZ, M. El duelo por el cuerpo ausente en Secrets in the Sand (2006) de Marjorie Agosín. Taller de Letras, Santiago, Pontificia Universidad Católica de Chile, n. 65, p. 149-154, 2019.
MACHADO, L. M. Violência contra as mulheres: diálogos entre feminismo e ciência social. In: DIAS A. F.; SANTOS E. F.; CRUZ, M. H. S. (orgs.). A transversalidade de gênero na produção do conhecimento e nas políticas públicas. Aracaju: Editora IFS, 2017, p. 37-54.
ROJAS JOO, J. A. Género e identidad, elementos en la poesía comprometida de tres poetas chihuahuenses: Arminé Arjona, Susana Chávez y Micaela Solís. Imex revista. n. 9, p. 47-60, 2016.
SEGATO. R. L. Las estructuras elementales de la violencia: sobre género entre la antropología, el psicoanálisis y los derechos humanos. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes, 2003.
SEGATO. R. L. La escritura en el cuerpo de las mujeres asesinadas en Ciudad Juárez. Buenos Aires: Tinta Limón, 2013.
ZUMTHOR, P. Performance, recepção e leitura. Tradução de Jerusa Pires Ferreira e Suely Fenerich. São Paulo: Ubu Editora, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.