Matrizes das relações étnico-raciais brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/raido.v15i37.14589

Palavras-chave:

Raça, Relações Étnico Raciais, Racismo.

Resumo

Este texto é parte da pesquisa de Mestrado em Educação, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), junto à Linha de Pesquisa Movimentos Sociais, Política e Educação Popular e ao Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE). Tem-se como objetivo apresentar as principais bases teóricas para compreensão das relações étnico-raciais no Brasil, sendo estas a Matriz Culturalista em Freyre (1977), a escola de Chicago, tendo como um dos expoentes Pierson (1971), a escola de Sociologia Paulista com Fernandes (2007), os novos estudos sobre as relações étnico-raciais por Hasenbalg (2005) e reflexões apresentadas por Paixão (2014). Tais discussões teóricas trazem possibilidades interpretativas para se pensar, a partir da noção de raça, como a sociedade brasileira construiu e ainda mantém, vantagens e desvantagens raciais entre pessoas negras e brancas. Para este levantamento utilizamos a pesquisa bibliográfica.

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Biografia do Autor

Fabrizzia Christiane dos Santos, UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO - UFMT

PROFESSORA DA EDUCAÇÃO BÁSICA, NA SEDUC/MT MESTRANDA PELO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - PPGE/UFMT

Sérgio Pereira dos Santos, UFMT

Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).Professor do Programa de pós-graduação em Educação da UFMT. Doutor em Educação pelo PPGE/UFES. Coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE). 

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Publicado

28.07.2021

Como Citar

Santos, F. C. dos, & Santos, S. P. dos. (2021). Matrizes das relações étnico-raciais brasileiras. Raído, 15(37), 124–145. https://doi.org/10.30612/raido.v15i37.14589

Edição

Seção

Relações étnico-raciais, branquitude e os efeitos de sentido