Direito à Educação: o desafio de melhorar a alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental no Brasil

Autores

  • Eladio Sebastián Heredero Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Campo Grande/Brasil). Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP/Brasil). UNIVERSIDAD DEL DESARROLLO EMPRESARIAL Y PEDAGÓGICO (México-MX). Universidade de Araraquara (Araraquara-Brasil).
  • Dirce Charara Monteiro Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP/Araraquara-Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.30612/eduf.v8i23.9436

Palavras-chave:

Direito à educação. Alfabetização. Práticas escolares. Gestão educacional.

Resumo

Partimos neste trabalho do artigo 24 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 na que destaca a educação, entendida em sentido amplo, como direito fundamental, e dentro dela a alfabetização entendida como um direito básico necessário para todos num mundo em permanente mudança como se afirma em outras declarações, e hoje ainda entre as metas a conseguir, como se concreta nos objetivos do Foro Mundial de Educação de 2015 e uma das 10 metas do Marco de Ação Educação 2030. Observamos com preocupação os resultados das avaliações em larga escala que medem o nível de alfabetização dos alunos nos anos iniciais do ensino fundamental do Brasil e vemos que 50% não estão alfabetizados mesmo depois de três anos escolarizados, a pesar de todos os esforços e iniciativas utilizados para melhorar esta situação. Pensamos e propomos neste trabalho, desde uma perspectiva metodológica de análise do estado da arte, uma reflexão sobre as lições aprendidas sobre a temática e as pesquisas desenvolvidas sobre alguns programas de educação, e também de alfabetização, desenvolvidos e seu funcionamento na prática em diferentes contextos. Segundo isso, queremos submeter à comunidade científica uma série de variáveis, que configurariam um modelo holístico para melhoria da alfabetização, e que não apenas foque nos docentes e sua formação ou nos métodos de alfabetização, para incorporar no processo técnico a gestão da escola e da sala de aula.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMARAL, A. P. L. Formação continuada de professores: reflexões sobre a participação no Pacto Nacional pela alfabetização na idade certa. Cad. Cedes, Campinas, v. 35, n. 95, jan.- abr., 2015. pp. 127-133. Disponible en: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v35n95/0101-3262-ccedes-35-95-00127.pdf. Fecha de consulta: 12 de junio de 2018.

BARBOSA, M. C. S. Por amor e por força: rotinas na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2006.

BOTELLO-PEÑALOZA, H. A. y Quiñones-Carvajal, X. A. Relación entre el tamaño del grupo y el desempeño lector de los niños colombianos. Revista de Educación y Desarrollo, 29. abril-junio de 2014.

CÁMARA LÓPEZ, L. Planificación Estratégica. Guía para entidades sin ánimo de lucro que prestan servicios de inserción sociolaboral. CIDEAL, Madrid, 2005.

CARTAXO, S. R. M. Formação continuada do professor alfabetizador: abordagens, processos e práticas. 2009. Dissertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2009.

CIASCA, S. M. e Moura-Ribeiro, M. V. Avaliação e manejo neuropsicológico da dislexia. In: N. T., Rotta; L., Ohlweiler; y R. S., Riesgo (Orgs.), Transtornos da aprendizagem-abordagem neuropsicológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed. 2006.

CUNHA, N. B. E Santos, A. A. A. Estudos de validade entre instrumentos que avaliam habilidades lingüísticas. Estudos de Psicologia, 27(3), 2010. pp. 305-314.

FIDALGO, A. El impacto de la innovación educativa. Rev Innovação Educativa. Nº 132 nov. 2013. Disponible en: https://innovacioneducativa.wordpress.com/2013/11/18/el-impacto-dela-innovacion-educativa/. Fecha de consulta: 14 de junio de 2018.

GERTEL, H. y otros. Los Factores Determinantes Del Rendimiento Escolar al Termino de la Educación Básica en Argentina. Córdoba (Arg): Facultad de Ciencias Económicas de Universidad de Córdoba. 2000.

GÓMEZ PALOMINO, J. Comprension lectora y rendimiento escolar: una ruta para mejorar la comunicación. Comuni@cción: Revista de Investigación en Comunicación y Desarrollo v.II., n.2 DIC. 2011.

GUTIÉRREZ RIVAS, D.F. Monitoreo de proyectos de mejoramiento educativo. Revista Vinculando,2010. Disponible en:

http://vinculando.org/educacion/seguimiento_monitoreo_proyectos_mejoramiento_educativo.html. Fecha de consulta: 16 de junio de 2018.

IDOL, L. Toward Inclusion of Special Education Students in General Education. A Program Evaluation of Eight Schools. Remedial and Special Education, 27, 2006. p. 77-94.

LANKFORD, H. Loeb, S. E Wyckoff. J. Teacher sorting and the plight of urban schools: A descriptive analysis. Educational Evaluation and Policy Analysis. v. 24, n. 1, 2002. p. 37-62.

MARCELO, C. Desenvolvimento profissional docente: passado e futuro. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, n. 8, jan./abr. 2009. p. 7-22.

MASETTO, M. T. Mediação Pedagógica e o Uso da Tecnologia. In: Moran, José Manuel.

MASETTO, M. T. e Behrens, M. A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. p.133-173.

MAYOR, J. e outros. Estrategias Metacognitivas. Aprender a Aprender y Aprender a Pensar. Ed. Trillas. México 2001.

MCKINSEY Y COLS. Cómo hicieron los sistemas educativos con mejor desempeño del mundo para alcanzar sus objetivos. Santiago de Chile: MT. 2007 Disponible en: http://mt.educarchile.cl/MT/jjbrunner/archives/2008/07/post_94.html. Fecha de consulta: 10 de junio de 2018.

MELLO, S. A. As práticas educativas e as conquistas de desenvolvimento das crianças pequenas. In: Rodrigues, E, et al. Infância e práticas educativas. Maringá: Eduem, 2009. pp.

-21.

NÓVOA, A. Concepções e práticas de formação contínua de professores, in Formação Contínua de Professores: realidades e perspectivas. Portugal: Univ. de Aveiro. 1991.

OSORIO, R. y Arias, J. Lectura y escritura en el aprendizaje de la matemática. Colombia. 2016. Disponible en: https://media.utp.edu.co/referenciasbibliograficas/uploads/referencias/ponencia/rosalba-osorio-ponencia-matematicas-uispdfoF5e8-articulo.pdf. Fecha de consulta: 18 de junio de 2018.

RIVAS, A. y Sanchez, B. Políticas y resultados educativos en América Latina: un mapa comparado de siete países (2000-2015). RELIEVE, 22(1), art. M3. 2016. Disponible en: http://www.uv.es/RELIEVE/v22n1/RELIEVEv22n1_M3.pdf. Fecha de consulta: 15 de junio de 2018.

ROBINSON, V. M. J.; Lloyd, C. A. y Rowe, K. J. El impacto del liderazgo en los resultados de los estudiantes. REICE. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 12(4e). p. 13-40. 2010.

RODRÍGUEZ G. y otros Tomándole el pulso al género. Sistemas de monitoreo y evaluación sensibles a género. ABSOLUTO, San José – Costa Rica, 1999.

SANTOS, A.A.A. E Fernandes E.S.O.. Habilidad de escritura y comprensión de lectura como predictores de rendimiento escolar. Psicol. Esc. Educ. vol.20 no.3 Maringá Sept./Dec. 2016. Disponible en: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572016000300465&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Fecha de consulta: 15 de junio de 2018.

SANTOS-GUERRA, M.A. La escuela que aprende. Madrid: Ed Morata. 2006.

SEIN-ECHALUCE, M.L, FIDALGO-BLANCO, A y ALVES, G. Technology behaviors in education innovation. Computers in Human Behavior, 2016. Disponible en: http://dx.doi.org/10.1016/j.chb.2016.11.049. Fecha de consulta: 3 de junio de 2018.

STOLL, L. y Temperley, J. Mejorar el liderazgo escolar: Herramientas de trabajo. 2009. Disponible en: http://www.oecd.org/dataoecd/3/43913363.pdf. Fecha de consulta: 15 de junio de 2018.

UNESCO. Terce Oreal. Santiago, UNESCO. 2015. Disponible en:

http://www.unesco.org/new/es/santiago/terce/. Fecha de consulta: 3 de junio de 2018.

VILLA, A. y GAIRÍN, J. Funcionamiento de los Equipos Directivos. Análisis y Reflexiones a partir de una investigación empírica. En Garín, J. Dirección participativa y evaluación de centros. Bilbao, ICE. Universidad de Deusto, 1996. pp. 492-495.

WEF (Foro Mundial sobre la Educación) Declaración de Incheon y Marco de Acción. Educación 2030: Hacia una educación inclusiva y equitativa de calidad y un aprendizaje a lo largo de la vida para todos. Ginebra: Unesco. 2015. Disponible en: http://www.uis.unesco.org/Education/Documents/incheon-framework-for-action-en.pdf. Fecha de consulta: 3 de junio de 2018.

Publicado

2018-08-31

Como Citar

HEREDERO, E. S.; MONTEIRO, D. C. Direito à Educação: o desafio de melhorar a alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental no Brasil. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 8, n. 23, p. 54–65, 2018. DOI: 10.30612/eduf.v8i23.9436. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/9436. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: DIREITO À EDUCAÇÃO: DA PREVISÃO À CONCRETIZAÇÃO

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)